quarta-feira, janeiro 30, 2008

IBM prevê o fim da publicidade como conhecemos

A indústria de propaganda deve encarar de frente os novos desafios trazidos pela evolução técnológica e pelo comportamento do consumidor on-line. O alerta é do estudo “The End of Advertising as We Know It”, realizado pela IBM. De acordo com o documento, que pode ser acessado aqui (em PDF),o mercado de massa será substituído por uma cultura de nichos e pela personalização dos anúncios por meio de múltiplas plataformas. É o fim da equação conhecida: "basta um comercial na novela das oito e um anúncio de página dupla na principal revista semanal."
Entre essas plataformas, estão incluídas as técnologias móveis e as redes sociais. O documento detalha quatro movimentos principais que estão afetando a propaganda atual: controle da atenção, criatividade extrema, mensuração e inventário das ferramentas à disposição são. "Não há dúvidas sobre a mudança na propaganda e isso será radical se comparada a como a conhecíamos", diz o texto.
Além disso, o estudo destaca que 30% da receita total de publicidade será destinada para ações on-line em cinco anos. Atualmente, o Interactive Advertising Bureau (IAB) mostra um crescimento robusto desse segmento. A publicidade on-line faturou US$ 5,2 bilhões no terceiro trimestre de 2007, o que representa um aumento histórico de 25,3% se comparado ao mesmo período do ano passado. Contudo, ainda representa pouco no bolo total, girando entre 3% e 5% do total investido em publicidade.
Mesmo assim, a IBM alerta: "É imperativo planejar para as mudanças futuras, criar estratégias ágeis de entrega e novas capacidades antes de se aventurar a fazer propaganda como se conhece hoje".

Os desafios da publicidade em 2008

De mudanças na gestão das empresas a novas tecnologias, os publicitários nunca enfrentaram tantos desafios

 

A publicidade brasileira atravessa um dos períodos de maior transformação de sua história. Estão ocorrendo mudanças profundas no modelo de negócios, no mercado de consumo, no modo como as pessoas se comunicam e na relação das agências brasileiras com os grandes grupos internacionais.
A pressão começa na administração das empresas. Conhecidos como gastões contumazes, os publicitários estão falando em corte de custos, técnicas de gestão e profissionalização das empresas. Boa parte dos donos de agências percebeu que o modelo de negócios pautado apenas pela genialidade do seu pessoal de criação já não se sustenta mais.
Isso, pelo menos, se eles não quiserem se transformar em meros funcionários de grandes grupos internacionais, como pondera o publicitário Nizan Guanaes, presidente do Grupo ABC, sócio de 13 agências, entre elas África, DM9DDB, Loducca, MPM e B/ Ferraz.
O modelo de criação também está sendo revisto. Como o número de ofertas de produtos e de meios de comunicação aumentou muito, os publicitários precisam buscar novas estratégias e planejar detalhadamente seu plano de ação.
Antes, era quase questão de fé medir a eficiência de uma campanha publicitária. Agora a programação de usos de mídias - onde anunciar e porque - pede a análise de inúmeras variáveis. E todas essas mudanças ocorrem ao mesmo tempo em que é preciso buscar novas maneiras de se chegar ao consumidor, cada vez mais conectado à Internet e aos novos meios de comunicação.
Para discutir os novos desafios enfrentados pelos publicitários e as perspectivas para 2008, o Estado ouviu Nizan Guanaes e Roberto Justus, dois profissionais de estilos bem diferentes, mas que têm em comum o fato de estarem à frente de grandes grupos de mídia.
Justus, presidente do Grupo Newcomm, dono de sete empresas entre elas a líder de mercado por faturamento, a agência Young & Rubicam, costuma repetir a máxima “olho no futuro, mas pé no presente” ao explicar que as novas tecnologias ainda levarão um tempo para ser absorvidas pelo mercado brasileiro. “A propaganda tradicional tem e terá seu lugar, embora nada do que é feito no campo digital possa ser deixado de lado.”
A Newcomm tem a conta das Casas Bahia - com uma verba anual estimada em R$ 1,2 bilhão -, e viu chegar ao seu portfólio verbas cobiçadas, como a dos cartões Bradesco e da Schincariol. Em janeiro, deve anunciar a chegada das contas da Dell e da LG.
Justus, que sem falta modéstia se compara, em termos de espírito empreendedor, ao inglês Richard Branson - criador da Virgin, um grupo com mais de 300 negócios -, está montando uma produtora, comandada pelo ex-executivo da Rede Record, Hélio Vargas. Quer investir na realização e comercialização de programas para tevê. Faz isso de olho em uma nova tendência: para ganhar maior visibilidade, as marcas precisam aparecer inseridas na programação e não só nos intervalos comerciais.
Nizan Guanaes se sabe polêmico por aproveitar bem as brechas de marketing para vender suas propostas e empresas - a mais recente delas ser candidato à presidência do combalido MASP. Na era da revisão dos negócios da publicidade, Guanaes tem um modelo ambicioso, mesmo sabendo dos riscos que corre em pecar pelo exagero. “Quero ser a Vale do Rio Doce da publicidade brasileira.”
Com mil funcionários, o ABC viu chegar ao seu portfólio no último ano contas como: Peugeot, Guaraná Antarctica, Brastemp, Consul, Philips, Grendene e C&A. O ABC tem ambições de abrir capital no próximo ano. Para se preparar, contratou há sete meses a consultoria de gestão INDG. Além disso, o grupo ganhou como sócio o fundo Gávea Investimentos, do ex-presidente do BC Armínio Fraga.

 

por Marili Ribeiro - Estadão

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Play it Again chega a Curitiba

A produtora de áudio Play it Again, referência quando se trata de fonogramas publicitários no país, acaba de chegar à capital paranaense.

A Play it Again é responsável pelo tema musical que embala todos os filmes de Sadia, além de assinar a produção de inúmeras campanhas de sucesso como Kaiser, Petrobras, Nestlé, CBN, Peugeot, Bayer, Fiat, Bavária, Skol, Havaianas, Grupo Pão de Açúcar, entre outros. Atendendo clientes em todo o Brasil, a produtora é um dos grandes destaques nacionais na sua área de atuação e já recebeu os prêmios Clio NY, Cannes, Fiap, Revista About e Colunistas Brasil, além de ter sido indicada 5 vezes ao Prêmio Caboré, na categoria Fornecedor, saindo vencedora em 2 oportunidades. A Play it Again também conta com seu braço de produção para mídias alternativas e conteúdo para radio e televisão com o inspirado nome Playrk30. Em seu casting de compositores exclusivos estão Nelson Ayres, André Mehmari, Xuxa Levy , André Abujamra, Paul Mounsey e Alexandre Leão.

 

Agora, chegou a vez de Curitiba passar a contar com toda a experiência e expertise da equipe Play it Again que, pela primeira vez, conta com uma profissional para atender o mercado publicitário local. Marcela Machado, que já atuou na Kiwi Produções, elaborando projetos com conteúdo para TVA, trabalhou como executiva na RIC TV e atuou como consultora de novos negócios na Global Telecom, passa a representar, desde fevereiro, a produtora nos estados Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com este novo atendimento, a empresa de Arthur ‘Tula’ chega a Curitiba prometendo repetir o sucesso que faz no mercado paulista.

PROMOÇÃO EXCLUSIVA JAZZMASTERS

logo Jazz

GANHE INGRESSOS PARA O EARTH WIND & FIRE

 

Mais uma promoção exclusiva para os ouvintes cadastrados no Jazzmasters.
E desta vez com uma das maiores bandas black de todos os tempos.

O Jazzmasters vai sortear 2 pares de ingressos para o show de Earth Wind & Fire no Brasil que acontecerá no dia 15 de fevereiro de 2008 no Via Funchal.

Para participar é muito simples. Basta responder este email colocando seu nome, RG e telefone para contato.

No dia 13 de fevereiro, as 12h, iremos fazer o sorteio de 2 ouvintes que terão direito a levar um acompanhante.

Vale lembrar que os ouvintes Marcelo e Jailto que foram sorteados para o show da Chaka Khan que não aconteceu, não participarão deste sorteio pois com toda justiça já tem seus ingressos garantidos pelo Jazzmasters.

É isso aí. Participe e boa sorte.

Paulo Mai e Sérgio Scarpelli

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Earth wind & Fire no Brasil
Data: 15 de fevereiro/2008 (sexta-feira)
Horário: 21h30
Abertura da casa: 19h30
Local: Rua Funchal, 65 - Vila Olimpia

INFORMAÇÕES E VENDA
www.viafunchal.com.br
(11) 3188-4148 (Call Center)
(11) 3897-4456 (Fui Passear)
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Eldorado FM - 92,9 São Paulo-SP
Sábados, às 20h
De segunda à sexta - 2 edições diárias, 10h35/14h35
Transamérica Light FM - Curitiba-PR 95,1 - Estrela-RS 102,9 -
Rosário do Sul-RS 97.9
Sábado, às 21h
Litoral FM - 91,9 Santos e Litoral Sul
Sábado, 21h e Quinta, às 21h
Beira Mar FM - 102,7 São Sebastião - 101,5 Ubatuba
Domingos e quartas, às 20h
Calypso FM - 106,7 Fortaleza-CE
Todos os sábados, às 19h

sexta-feira, janeiro 25, 2008

JAZZMASTER DE SÁBADO

O grande destaque do programa deste sábado é uma faixa do novo álbum de Angie Stone. Junto com James Ingram ela faz uma justa homenagem a comunidade negra na música My People. É emocionante. E de quebra ainda tem Imagination, Kendra Ross, Liv Warfield e muito mais. Não perca!

1.Kendra Ross - New voice
2.Liv Warfield - Waiting
3.Nate James - Just say yes
4.Imagination - Music & Lights
5.Angie Stone & James Ingram - My people
6.Fun Lovin Criminals - Swashbucklin in Brooklin
7.Malcom McLaren & World Famous Supreme Team - World Famous
8.Visoneers feat Capitol A - Funk box
9.Rahsaaan Patterson - Delirium
10.Midnight Star - Midas Touch
11.Isley Brothers, Raphael Saadiq & Kelvin Wooton - Harvest for the world
12.Markus Enochson feat Demetrius - Love is on the way

Grande abraço e um ótimo fim de semana.
Paulo Mai e Sérgio Scarpelli

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Destaque do Site: A volta (por cima) de Janet Jackson.
Acesse www.jazzmasters.com.br


Eldorado FM - 92,9 São Paulo-SP
Sábados, às 20h
De segunda à sexta - 2 edições diárias, 10h35/14h35

Transamérica Light FM - Curitiba-PR 95,1 - Estrela-RS 102,9 -
Rosário do Sul-RS 97.9
Sábado, às 21h

Litoral FM - 91,9 Santos e Litoral Sul
Sábado, 21h e Quinta, às 21h

Beira Mar FM - 102,7 São Sebastião - 101,5 Ubatuba
Domingos e quartas, às 20h

Calypso FM - 106,7 Fortaleza-CE
Todos os sábados, às 19h

JL lança Guia de Pós-Graduação

JORNAL DE LONDRINA

Ter um curso de pós-graduação no currículo está se tornando cada vez mais uma necessidade para profissionais que buscam novas oportunidades no mercado de trabalho. Algumas empresas já utilizam este nível de formação não mais como um diferencial, mas como um pré-requisito para selecionar um candidato à vaga de emprego.

Pensando nisso, o JL - Jornal de Londrina publica o suplemento Guia de Pós-Graduação no dia 21 de fevereiro, época do ano em que aumenta a procura por cursos de pós-graduação. O suplemento conta com dicas e orientações de como estruturar a carreira profissional para quem pretende ou já está cursando um curso de especialização, abordando as características e as diferenças dos cursos oferecidos em cada instituição de ensino do Paraná.

Além disso, o Guia aborda a relação de cursos de pós-graduação na cidade de Londrina, diferenças entre especialização, mestrado, doutorado, MBA, cursos de extensão e aperfeiçoamento, cursos mais procurados, perfil do profissional no mercado de trabalho e dicas sobre a hora certa de ingressar em um curso de pós-graduação.

Desde 2006, o JL adotou novo formato e passou a ter distribuição gratuita e dirigida. O jornal tem circulação diária de 25 mil exemplares, sendo o jornal de maior circulação na cidade de Londrina. A participação dos leitores é uma de suas principais características que, em todas as edições, conta com diversos espaços destinados a interatividade e não apenas nas páginas de opinião.

quarta-feira, janeiro 23, 2008

Grupo Idéia lança portal de empregos gratuito



São Paulo é a cidade do trabalho e para comemorar os 454 anos da maior metrópole da América Latina, o Grupo Idéia lança, no dia 25 de janeiro, o portal de empregos gratuito:


Emprego Aqui

www.empregoaqui.net


A proposta da agência, que é orientada para os serviços de Recursos Humanos e Comunicação Integrada, é apoiar as empresas na busca de um profissional adequado ao cargo disponível bem como oferecer aos candidatos diferentes tipos de vagas que possam se adequar às suas habilidades, qualificações e áreas de atuação.


Um dos focos principais do portal é trabalhar com vagas em telemarketing, promoção, eventos, administração, comunicação, entre outros.


segunda-feira, janeiro 21, 2008

DICAS MOTIVADORAS PARA ALCANÇAR METAS E OBJETIVOS

1) Encontre uma razão

A maioria das pessoas desiste facilmente porque na verdade não tem uma razão séria para continuar. Se quiser atingir seus objetivos, encontre uma razão para aquilo. Um motivo tão forte, tão motivador, tão contagiante, que todas as dificuldades que surgirem parecerão pequenas. Quando parecer que lhe faltam forças, é porque na verdade está faltando um motivo. Encontre uma forte razão, e força é o que nunca mais lhe faltará.


2) Dedicação e persistência

Se você parar para pensar, com certeza vai se lembrar de alguma vez que tentou alcançar um objetivo que parecia impossível, mas com muita persistência e determinação, você conseguiu. Mas só porque você levou aquilo a sério e realmente se dedicou. Ao tomar a decisão de alcançar um objetivo,leve isso muito a sério.


3) Identifique onde pode melhorar

Faça uma lista de livros que deveria ler, cursos que deveria fazer, pessoas que deveria conhecer, experiências que deveria ter. E comece a eliminar, uma por uma, as barreiras entre você e seus objetivos. Todos os dias ao acordar você tem duas escolhas a fazer: continuar com os hábitos destrutivos que você tem,ou livrar-se deles e começar a melhorar imediatamente. Ninguém faz essa escolha por você. Qual dessas escolhas você vai fazer hoje?


4) Cuide-se

Muitas vezes vemos pessoas tão obcecadas atrás de seus objetivos, que esquecem de cuidar da sua saúde física e mental. Muitas pessoas não dão100% de si simplesmente porque não conseguem? Sentem-se tão mal que a simples idéia de um esforço, sejam físico ou mental, já é por si só cansativa. Mente sã e corpo são, com certeza, ajudam muito a atingir objetivos. Melhor ainda, permitem que você desfrute o sucesso de forma mais agradável (do que adianta ter sucesso e estar doente, ou morto?).


5) Pensamento Positivo

Otimistas conseguem mais, e ainda por cima aproveitam melhor a viagem!Na dúvida, seja um otimista. Se você vai pensar alguma coisa, que seja positiva e encorajadora. Faça com que seus pensamentos enriqueçam sua vida, não o contrário. É você quem escolhe o que vai pensar, então porque não escolher coisas boas?O copo está metade cheio, ou metade vazio? Está metade cheio, e de champanhe! E se estiver vazio, encha-o e faça um brinde!


6) Papo Positivo

Ao falar com você mesmo, use termos positivos. Muitas vezes seu pior inimigo é você mesmo !Aquela vozinha interior dizendo “Vai dar errado! Não vai funcionar! Você é burro mesmo! Você já tentou e não conseguiu - desista!”.Essa repetição constante acaba criando correntes mentais? Barreiras imaginárias que nos impedem de alcançar objetivos. Então quando conversar com você mesmo, seja um guru sábio, otimista e paciente, não um chato negativo e cobrador, como muitas vezes fazemos.


7) Ação Positiva

Depois de tudo isso, só falta agir! Não existe sucesso somente compensamento positivo. Você tem que fazer algo. Você já tem o objetivo, já sabe o que tem que fazer. Agora faça! Uma sensação de urgência, de pressa, é oque diferencia as pessoas de sucesso do resto. Elas agem. Fazem. Erram!E aprendem, e voltam e fazem de novo, só que desta vez melhor. As outras seis dicas não servem para nada se você não colocar esta sétima em prática.


por Raúl Candeloro



Como Podemos Ficar Mais Criativos e InovadoreS

Fazer as coisas direito é cada vez mais pré-requisito para entrar em qualquer campo ou negócio. Fazer melhor não é o bastante.

É necessário aperfeiçoar-se o tempo todo – o que não é fácil e, em alguns casos, apresenta limitações naturais. A informação se tornou um produto de consumo, e um número maior de pessoas tem acesso aos níveis básicos de educação.

As pessoas gostam de pensar que são únicas, mas quando se candidatam a um emprego, descobrem que há dezenas ou centenas de outras pessoas com habilidades e competências similares e experiências valiosas.

Há uma demanda crescente em nossa sociedade por indivíduos e organizações criativos e inovadores. Em um mundo de proliferação de idéias, não de força física, as melhores recompensas são reservadas aos que se atrevem a pensar, agir e fazer as coisas de modo diferente.

Reverenciamos e pagamos tributos a artistas, cientistas e empresários que criam novas possibilidades e experiências. Uns podem até se tornar lendas vivas depois que suas criações dão frutos. Alguns cantores vão do anonimato à glória e excursionam pelo mundo em poucos anos; alguns cientistas viram manchete; e até mesmo empresários de sucesso passam a ser vistos como estrelas aclamadas pela sociedade.

Vendedores criativos, que sugerem novas estratégias de negociações ou elaboram propostas capazes de transformar todos em vencedores, são incrivelmente valiosos. A maioria dos cursos de negociação, entretanto, ensina habilidades limitadas, porque negociar requer anos de prática. Grandes comerciantes não seguem necessariamente todos os quatro, cinco ou mesmo sete Ps que aprendem na escola de negócios. Engenheiros muito talentosos aprendem tanto reformulando quanto participando de cursos e seminários. Vendedores criativos, grandes comerciantes e engenheiros talentosos são muito admirados em todos os lugares em que obtém grandes conquistas (apesar das diferenças). Sabemos que os admiramos e adoraríamos ter mais deles em nossas vidas e em nossas organizações. Mas, a maioria das organizações realmente faz algo para isso? Eu creio que não.

Quase todas as organizações atuais falam sobre a necessidade de ser mais inovador, bater a concorrência, surpreender os clientes e sair do “negócio de conveniência”. Porém, se você perguntar o que eles estão fazendo para que isto aconteça, dificilmente ouvirá algo relacionado ao aumento da criatividade e da inovação. Eles provavelmente dirão que estão gastando dinheiro com pesquisas de mercado, fornecendo um curso de criatividade único para empregados ou colocando mais pessoas em P&D.

Transformar uma organização em um espaço altamente inovador pede, em nossa opinião, a adoção de um conjunto completamente diferente de ações e o questionamento de conceitos fundamentais sobre como aprendemos, criamos e geramos valor. Discutiremos agora alguns dos valores sobre criatividade, aprendizagem e organizações inovadoras levantados nos últimos anos.


Mais risco

Sem risco, não há inovação. Simples assim. Se você não modificar o seu próprio perfil de risco ou o da sua organização, não fará a roda da inovação girar.

Isto é muito difícil de ser feito pela maioria das pessoas e organizações. Para a maior parte, a quebra de regras, os fracassos ou as tentativas não são recompensados. Há muitas histórias de pessoas que tentaram, fracassaram e foram demitidas. Este é um mundo agressivo. Mas você pode continuar sem arriscar? Histórias de grandes sucessos são freqüentemente precedidas por histórias de pessoas que arriscaram. Não estamos advogando que os riscos devem ser enfrentados de forma negligente. Empresas brilhantes reconhecem que este é um aspecto inerente à inovação e desenvolvem mecanismos de compartilhamento de risco para reduzir o impacto da perda.


Trabalho duro

Inovação é trabalho duro. Não é sentar em uma cadeira confortável e aguardar o “Eureka!”. Inovação é diferente de criatividade. Companhias se beneficiam de novos produtos, processos e modelos de negócios que realmente são implementados. Isto não quer dizer que, para haver inovação, é necessário trabalhar feito uma máquina. Grandes inovadores não aguardam que idéias simplesmente brotem: eles as procuram e são procurados por elas. Sim, inovadores procuram idéias e idéias procuram inovadores. E, quando se encontram, certificam-se de que sua proposta será materializada e que haverá compradores para ela. Isto é, de fato, trabalho duro!


Mais intervalos

Nossas mentes trabalham de maneira misteriosa. Ninguém sabe porque, mas a história da inovação está cheia de “Eurekas!” tidos por pessoas que estavam muito relaxadas. Trabalhe duro e encontre pessoas que também trabalhem duro, mas dê a elas um intervalo – ou, melhor ainda, deixe-as escolher quando fazer suas pausas. Esta é uma maneira garantida de obter idéias realmente novas.


Menos planos de negócios

Ao contrário da opinião popular, acreditamos piamente que planos de negócios freqüentemente atrasam a inovação. Se todo projeto tiver que ser completamente apoiado por fortes planos de negócios e previsões detalhadas de fluxo de caixa, o poder de inovação será enfraquecido e, em algum ponto, a organização começará a perder sua margem inovadora. Paralisia de análise é um fenômeno bem conhecido. Mas a forte inovação de negócios não precisa ser uma aventura louca. Inovadores são normalmente capazes de contar histórias convincentes que lhes rendam o apoio de investidores, colegas e empregados.


Mais tempo sozinho

A maioria das organizações não dá tempo para seus empregados pensarem. E eles também são constantemente bombardeados por e-mails, ligações de celular, pagers two-way e reuniões inúteis. Inovação é um fenômeno peculiar, igualmente abastecido pelo caos e pela paz. Pessoas diferentes certamente serão mais ou menos inovadoras em diferentes combinações de caos e paz. Organizações parecem, entretanto, mais propensas a fornecer o primeiro do que o último. Deixe seus empregados encontrarem seu próprio equilíbrio e respeite isso!


Muito mais idéias

Geradores de idéias produtivas são aqueles que, de vez em quando, produzem idéias superinovadoras. É como a leitura: quanto mais você lê, mais quer ler. Isto é bom, mas as organizações que vivem por resultados trimestrais podem suprimir a energia destes indivíduos dando sinais claros de que apenas as idéias muito boas merecem atenção. Mas como diabos você espera criar um ambiente de criação de idéias e uma cultura inovadora se as novas idéias não são respeitadas? Aqueles que se arriscaram a expressar ou defender uma nova idéia devem ser considerados os novos heróis das organizações pautadas pelo conhecimento. Boas ou ruins, novas idéias criam novos paradigmas, que quando combinados ou transformados, resultam em valor para os clientes.


Mais sentidos humanos

Os homens não evoluíram por milênios observando números e assistindo a apresentações de PowerPoint. Nós aprendemos usando todos os nossos sentidos e somos influenciados de diversas maneiras. Uma fragrância pode despertar conexões que o levam, por exemplo, de volta à sua infância, e isto combinado a qualquer desafio que você estiver enfrentando pode fazer surgir uma idéia completamente nova. Absurdo? Só se você pensar que a espécie humana evoluiu observando uma tela de computador. Ao refletir sobre inovação, é importante lançar mão de tudo que esteja à disposição, e nada é mais importante que a (livre) capacidade de nossos próprios sentidos humanos.


Perfis variados

Você está sempre contratando os mesmos tipos de pessoas? Mesmo perfil social, mesmas escolas, mesmas raízes étnicas e mesmas localidades? Você deve ter bons resultados, mas provavelmente está perdendo a oportunidade de ter novas perspectivas. É, sem dúvida, mais difícil empregar pessoas com perfis diferentes – e você deve se lembrar de momentos em que tentou algo diferente e não deu certo. Misture pessoas com mentalidades muito diferentes e você certamente terá um cenário bombástico, pois combinar diferentes perfis requer muita maturidade e um reconhecimento claro de que haverá transtornos.

Porém, qualquer especialista em criatividade lhe dirá que este é um risco que vale a pena correr.


Mais questionamento

Quais são as teorias e paradigmas de seu negócio? Há verdades aceitáveis sobre o que funciona e o que não funciona em seu negócio e indústria? Os vendedores devem ser comissionados? É difícil vender diretamente para particulares? Não há mercado para seu produto em países em desenvolvimento? Os custos não podem ser divididos? As pessoas não vão pagar por música? O arrendamento nunca funcionará nesta indústria? Pessoas de baixa renda sempre colocarão o preço em primeiro lugar? A história está cheia de exemplos de organizações que quebraram todas as regras e reinventaram seu mercado (ex: Starbucks, Apple, Jetblue, etc.). Então, não seria importante ter reuniões periódicas para questionar os paradigmas de seu próprio negócio? Algumas organizações brilhantes fazem exatamente isto: elas reúnem regularmente suas melhores cabeças com o objetivo de confrontar as pedras fundamentais da empresa. Solicite a seus profissionais que ajam como se tivessem acabado de ser contratos e que não possuíssem os recursos que estão acostumados. O que eles fariam?


Mais viagens

Saia fora! Vá ver o mundo! Com que freqüência isto é dito aos empregados? Quanto você gasta encorajando-os a alçarem vôo? Como eles irão ter idéias diferentes se todos os dias andam pelas mesmas ruas, comem nos mesmos lugares, falam com as mesmas pessoas e se relacionam com os mesmos parceiros de negócio? O interessante é que as organizações que precisam muito de idéias se sentem mais confortáveis em gastar dinheiro em cursos nos quais seus empregados não aprenderão nada realmente novo, mas poderão ver como o negócio funciona em outro lugar do mundo: em mercados, regiões ou indústrias diferentes. Não nos sentimos revigorados quando viajamos nas férias? Por que esperar?


Mais tempo (de qualidade) juntos

Correria, correria e correria! Quanto tempo seu pessoal fica junto? Você dá a eles a possibilidade ou mesmo os incentiva a tagarelar às vezes? Acredite ou não, alguns dos grandes inovadores fazem exatamente isso. Pegam seus melhores empregados, algumas vezes até mesmo executivos seniores, os liberam de suas agendas e listas de “afazeres” para que conversem uns com os outros. Isto não é bom apenas nos casamentos, mas nos negócios também. Deixe as pessoas se entrosarem de maneira mais profunda e elas irão realmente construir coisas juntas em vez de competirem por brilho individual!


Mais rotinas criativas

Sim, inovação também precisa de rotina. Um certo número de autores e artistas são conhecidos por seguirem rotinas metódicas e muito específicas para terem inspiração e produzirem mais. Organizações são cheias de rotinas. A maioria, entretanto, não tem nada a ver com o incentivo à inovação. Ao contrário, elas estão lá para mostrar que as pessoas aprendem a viver sob normas e procedimentos.


Maior uso de cenários

Quão à frente e como você vê o seu futuro? Sua organização sempre irá vender os mesmos produtos e proposições de valor para os mesmos clientes? E daqui a dez anos? Com certeza, ninguém pode prever o futuro, mas o mero fato de você incentivar as pessoas a imaginá-lo de modo diferente as ajuda a desenvolver um senso crítico capaz de mudar completamente seu negócio. Outra opção é realizar uma regressão linear e olhar o futuro de acordo com o passado. Quantas indústrias se desenvolveram desta forma nos últimos três, cinco ou dez anos?


Mais encontros com os clientes

Poucas idéias visionárias emergem de planilhas eletrônicas, apresentações de PowerPoint e relatórios. Um aspecto interessante dos negócios e das hierarquias é que, conforme as pessoas são promovidas, perdem o contato com os clientes. A mesma coisa acontece com bons pesquisadores que se tornam gerentes e passam a gastar a maior parte de seu tempo preenchendo relatórios, gerenciando recursos ou participando de funções corporativas. Este problema (perder um bom pesquisador e ganhar um mau gerente) é bem conhecido e amplamente discutido na literatura de gerenciamento. Inovação, entretanto, não é privilégio ou responsabilidade de cientistas. Porém, as organizações burocráticas têm um sistema funcional desenvolvido para se livrar de inovadores e isolá-los ou sufocá-los com relatórios e telas de computador.


Melhores ambientes de trabalho

Por que ambientes “criativos” devem se restringir a agências de propaganda e empresas semelhantes? Do que as pessoas têm medo? Os tipos criativos são menos profissionais? Eles trabalham menos? Por que as idéias de ordem, perfeição e linhas retas dominam a maioria dos espaços de escritório? Isso tem que ser assim? As empresas do Vale do Silício em geral se preocupam em criar ambientes de trabalho que encorajem a inovação. Na França, muitas empresas de conhecimento intensivo se mudaram para locais esplêndidos próximos aos Alpes. No Japão, empresas líderes nas indústrias automotiva, farmacêutica e eletrônica estão seguindo a receita do Dr. Nonaka e investindo dinheiro na construção de administrações empresariais criativas. Ou seja, em contextos propícios à geração de conhecimento.


Mais pessoas apaixonadas

Meu Deus! Como alguém pode pensar em inovação sem contar com pessoas que amam o que fazem? O ato da criação exige mais que comprometimento, exige total envolvimento. Alguém pode se comprometer com metas, bônus e até mesmo com seus colegas. Porém, infelizmente, a inovação não é um domínio de “bons soldados”; é o campo das pessoas com desejo ardente de deixar sua marca.

Um material inovador nunca é impessoal. Como os artistas, inovadores corporativos tentarão deixar suas marcas pessoais em seus produtos em qualquer lugar e a qualquer momento possível.

O que há de errado nisso?

Trate as pessoas como indivíduos, não como “recursos” genéricos. No final, o ato da criação depende das pessoas; e, por isso, não pode ser automatizado.


Maior procura pelo belo

O cultivo da estética está relacionado à inovação. Até mesmo um plano de negócios pode ser bonito. De fato, a humanidade normalmente fica temerosa diante de inovações verdadeiras. Cientistas famosos, tais como James Watson e Francis Crick, contam que realizaram suas descobertas quando escolheram as soluções que eram belas. Nenhuma companhia inovadora despreza o belo. A beleza está no cuidado com os detalhes, tanto na embalagem quanto no conteúdo. Isso dá um prazer enorme. As pessoas são inspiradas pela beleza. Se a inovação é realmente parte de sua estratégia competitiva, comece a prestar atenção no belo. Seus empregados, clientes, fornecedores e sociedade também perceberão isto.


Ouvir mais atentamente

Se muitas inovações surgem da combinação entre novas e velhas idéias ou novos e antigos conhecimentos, então é evidente que as pessoas com maior capacidade de observação e com habilidade de ouvir têm vantagem no desenvolvimento de idéias. O mesmo se aplica às companhias. Como uma organização observa se seu ambiente está relacionado à sua capacidade de inovação? Ela pergunta a si mesma: as pessoas de departamentos diferentes realmente prestam atenção umas nas outras? Há rotinas em vigência que as estimulam a ouvirem umas às outras? As pessoas estão capacitadas a ouvir atentamente? As pessoas mais introvertidas encontram espaço para expressarem suas idéias? Se você ouvir, poderá encontrar oportunidades de inovação bem perto do escritório.


Mais improvisos

O inovador brinca com os objetos que imagina.

Deste modo, as companhias devem oferecer ao seu pessoal meios para experimentar e brincar com diferentes conceitos desde cedo. Não pegue um conceito no estágio mais detalhado do projeto sem antes convidar seus colegas, fornecedores e clientes a observá-los. Inovadores são normalmente colecionadores. Escritores possuem muitos livros; engenheiros possuem garagens interessantes; excelentes comerciantes são ansiosos consumidores da mídia e assim por diante. A realidade nunca está na mente o objeto da criação; está na dualidade do consciente e do inconsciente. Duas pessoas nunca vêem exatamente a mesma coisa.


Mais dor

Inovadores verdadeiros falam sobre o incrível sofrimento pelo qual passam antes de encontrar uma solução. As organizações são tão diferentes assim? De fato, apenas os indivíduos sentem dor, mas se todas as decisões relacionadas aos projetos de inovação e financiamento estiverem fáceis, isto é um bom indicativo de que os desafios não estão à altura para impulsionarem inovações. Muitos produtos inovadores são resultado de anos de detalhamento de hipóteses, pesquisas e testes ou de empreendimentos alternativos, com rumos inesperados.


Conclusão

Há mais coisas a se fazer para tornar nossas empresas e nós mesmos mais criativos? Claro! Os pontos acima são um guia completo? Certamente não, mas são um bom começo. Se você disser que inovação é o reduto da competência, pergunte a si mesmo o que está fazendo por você mesmo e para sua organização? Esperamos que este artigo o coloque na direção certa.


por Dr. José Cláudio Terra




quarta-feira, janeiro 16, 2008

EBOOK - MARKETING ELEITORAL

MARKETING ELEITORAL - por Marcelo de Lima

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Marketing x Publicidade

As diferentes visões sobre o trabalho de comunicação e marketing das campanhas eleitorais no Brasil e no mundo foram o grande tema do 7º Congresso Brasileiro de Estratégias Eleitorais e Marketing Político, realizado no último final de semana em São Paulo. Promovido pela Manhanelli Associados, com o apoio master da Associação Brasileira de Consultores Políticos (ABCOP), o congresso reuniu especialistas no assunto do matiz de Gaudêncio Torquato, Chico Santa Rita, Carlos Manhanelli, Carlinhos Brickmann, Cid Pacheco, Sérgio Arapuã, Tadeu Cormelato, Francisco Toledo, Fernando Lacerda e Rubens Figueiredo, entre outros.

Duas das intervenções deram o tom das discussões. A primeira, de Cid Pacheco, enfatizou o esforço acadêmico que se dá hoje no Brasil para a criação da categoria “Ciência Eleitoral”. Professor titular da UFRJ e com quase 50 anos atuação profissional em publicidade e marketing eleitoral, ele defende que eleição é diferente de política, embora decorra dela. Tem leis próprias, conceitos próprios, embora haja muitas e variadas intersecções entre ambas. Na sua definição, política é aquilo que ocorre entre uma eleição e outra. Portanto, tratar eleição simplesmente como política é um passo dado em direção ao fracasso eleitoral.

Já Chico Santa Rita, no seu estilo mais contundente, foi à forra com os publicitários, sobretudo Duda Mendonça, ao enfatizar as diferenças entre a publicidade comercial aplicada às eleições, como se viu o uso excessivo no Brasil da última década, e o marketing eleitoral, defendido por ele – e que tem nele um de seus mais famosos representantes.

De fato, sem querer criar cizânia e mais polêmica na já conturbada relação entre “marketeiros” (as aspas se justificam pelo conceito de Cid Pacheco, para quem marketeiro é invencionismo, o ideal para ele seria o tratamento de Cientista Eleitoral) e publicitários, as duas atividades são infinitamente distintas.

Política e eleição, apesar da diferença entre ambas, é sobretudo estratégia e posicionamento. Comunicação e propaganda são ferramentas do marketing, que conta ainda com diversas outras ferramentas, como pesquisa, análise, estratégia, logística, articulação e mobilização social, entre outros. Fazer marketing eleitoral com os conceitos da publicidade, apenas, reduz a ação necessária para o correto posicionamento do candidato ou do político.

Claro que há vários publicitários fazendo bem o trabalho de marketing. Mas, se dedicaram a entender mais do que de vts e spots de rádio. Estudaram política, estratégia, e se envolverem na busca de soluções efetivas para esse conjunto de ferramentas, e não apenas para a promoção ou propaganda.

Cito novamente Carlos Eduardo Lins da Silva para resolver esse conflito entre marketing e publicidade: para se criar uma imagem positiva de seu produto (ou cliente), o trabalho deve ser capaz não só de lançá-lo às mais altas nuvens da popularidade quando o vento está a favor (caso da imagem), mas também de sustentá-lo em altura razoável quando o vento mudar de rumo (posicionamento) (grifos meus). Ou seja, marketing e publicidade podem e devem caminhar juntos, desde que cada um reconheça seu lugar e sua competência.


por: Kleber Lima é Jornalista

"A Ruína Moral da Nação"

O Brasil precisa, mais uma vez, aprender com Montesquieu. Ele ensinava que os homens são administrados por um conjunto de coisas, como o clima, a religião, as leis, as máximas dos governantes, os exemplos dos fatos passados, os costumes, as maneiras. Daí resulta um espírito geral, que, em cada Nação, ganha um tom dominante.

A natureza e o clima, por exemplo, determinam o modo de vida dos povos selvagens; as lições filosóficas e os costumes balizavam o governo na Roma Antiga; enquanto o maneirismo está na alma dos orientais. A preocupação central do autor de O Espírito das Leis era, porém, com a degradação do espírito geral das Nações, com a vitória dos vícios sobre as virtudes. Infelizmente, esse parece ser um cenário cada vez mais visível, eis que, ao lado do progresso material, se distingue na estampa internacional um quadro de exaustão, cujos matizes agregam fatores como quebra da lei e da ordem, anarquia crescente, Estados fracassados, ondas de criminalidade, máfias transnacionais, debilitação da família, declínio da confiança nas instituições, cartéis de drogas, enfim, o paradigma do caos.


Como nosso país se encaixa nessa leitura? A inserção é total. Chegamos ao estágio terminal no campo da ética e da moral. De onde se pinça a indagação: qual tem sido o elemento central gerador para explicar o avançado grau de deterioração de costumes políticos e práticas sociais?

A resposta abriga variáveis de natureza histórica e cultural, entre elas a superposição dos interesses pessoais sobre a força das idéias, porém a má qualidade da gestão política constitui, seguramente, um dos principais vetores do caos moral em que se afunda o País.

O descalabro aponta para a incapacidade dos Poderes, com ênfase no Executivo e no Legislativo, para cumprir a missão a que se dedicam. Traços deste panorama: trânsfugas são pintados como heróis; a banalização da violência amortece a sensibilidade social; o desprezo pelas leis (um dos maiores cipoais legislativos do mundo) expande a anomia e, conseqüentemente, a impunidade. O sábio Sólon dizia que dera aos atenienses “as melhores leis que podiam tolerar”. Os brasileiros ganham dos nossos legisladores as melhores leis que podem esquecer.

Não é de surpreender, portanto, que o espírito geral da Nação esteja de ponta cabeça. Cenas do cotidiano mostram a curva da inversão dos nossos valores. Em Maringá (PR), o desempregado Jorge Luiz Melo, 19 anos, foi preso, dia desses, após praticar furto e roubo. Roubado por outros ladrões que lhe tomaram os objetos surrupiados, passou a ser a voz da consciência coletiva. Na cadeia, reclamou: “Maringá precisa de mais polícia nas ruas.” A distinção que esse ladrão faz entre o roubo que praticou e o de que foi vítima se insere numa lógica de conveniências, a mesma que os atores políticos adotam.

O cabeludo senador Wellington Salgado, acusado de sonegar milhões em impostos quando dirigia uma Universidade de sua família, diz-se tão ético quanto os colegas. Pego com a mão na botija, promete abandonar a política. Um rap de nome Ferréz retrucou em artigo um apresentador de TV, que, em texto no mesmo jornal, denunciara o assalto em que perdeu um Rolex, ridicularizando este por “pendurar o equivalente a várias casas populares no pulso”. Recebeu aplausos de admiradores. Virou moda achar que roubar relógio de rico é fazer a justiça dos pobres.

O presidente continua a deslizar na insensatez. Produz máximas sem nexo. A última foi uma ode ao samba do crioulo doido. No mesmo dia em que o governo promoveu o maior leilão de privatização de estradas federais, Lula atacou a privatização de ferrovias feita pelo antecessor. Já dissera que choque de gestão é contratar pessoas quando o inchamento da estrutura administrativa é sintoma de congestão, turbulência gerada por acumulação excessiva no corpo. Na África, elogia a democracia de um ditador que, há 20 anos, conduz com mão-de-ferro um país miserável, com 10 milhões de analfabetos.

A ausência de lógica se espalha na esteira de licenciosidade aberrante. O mercado de compra e venda nos balcões do Congresso está abarrotado de matéria-prima. Escassas são apenas as reservas morais, que ainda se vêem nas altas Cortes de Justiça. Nas religiões e credos, novos surtos de engajamento sinalizam o refúgio de fiéis desejam na mística da purificação. Forma de escapar da derrocada geral. Mesmo assim, igrejas há que usam a fé como chave da botija. As Forças Armadas, antigo depósito de autoridade, refluem sob o desamparo que lhes confere o governo. Aparatos policiais, como o da Polícia Federal, fazem operações espetaculosas.

A taxa de moralidade se esvai ante o pedestal do marketing. Até o clima entra na zona de rebaixamento geral, haja vista a flagrante devastação das reservas florestais. E os valores do passado, onde estão? Esmaecidos na névoa do tempo. Para despertar o gigante adormecido do porre moral, só mesmo a indignação, a mobilização dos cidadãos ativos, a pressão das ruas.

por: Gaudêncio Torquato, jornalista, é professor titular da USP, consultor político e Vice Presidente da ABCOP

A INTERNET E O MKT POLÍTICO

Nas eleições de 2006 a internet influenciou o comportamento dos candidatos e começou a se consagrar como um mecanismo político-eleitoral, concluiu o estudo A Mídia e a Esfera Pública, feito por três professores da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Na véspera do primeiro turno, a participação de internautas em blogs políticos chegou a 2,5 milhões de audiências diárias; no You Tube, vídeos contra os presidenciáveis tiveram índices espetaculares de visualização.

Um dos autores do estudo, o pesquisador Marcelo Coutinho, prevê que nas eleições de 2008 e 2010 a influência da internet será bem maior. Nessas eleições, a internet serviu para alimentar o eleitor orgânico ou engajado com informações que seriam depois reproduzidas por todas as mídias, explica Coutinho.

O estudo detectou que os blogs foram muito utilizados como balão de ensaio de notícias que as campanhas queriam disseminar. Nos dias de publicação de pesquisas, conta ele, as pessoas começavam a falar em números por volta do meio-dia. À tarde, parte da mídia tradicional já dava notícias baseando-se nos blogs, que tinham se baseado nos balões de ensaio.

O vídeo contra o tucano Geraldo Alckmin mais visualizado no You Tube foi a entrevista a uma TV australiana bruscamente interrompida por ele depois que o repórter insistiu em perguntar sobre a repressão a rebeliões em presídios, que teria violado direitos humanos. A matéria inteira, postada no You Tube, teve 450 mil visualizações. O recorde de Lula foi a filmagem em que dizia que Pelotas era exportadora de veados - 103 mil visualizações.

Coutinho diz que não pode projetar a importância da internet para as próximas eleições, mas estima que será crescente. Hoje, 30 milhões de eleitores têm conexão com a internet. Mas a tendência, explica, é que esse número aumente com rapidez.

Para ele, as eleições municipais de 2008 deverão ter grande influência da internet. Em muitos municípios, mais de 40% do eleitorado tem acesso à internet. Nessas cidades, até pelas limitações da TV nas campanhas eleitorais municipais, a internet passará a desempenhar papel vital para decidir as eleições.

2008 - MARKETING E ELEIÇÕES

O Melhor e o Pior do Marketing Eleitoral

2007 foi um ano dificil mesmo.

Tenho certeza que de cada 10 pessoas com quem conversamos talvez uma somente diga que teve sucesso em seus objetivos no ano passado.

Vivemos num país instável, tão instável quanto no tempo da inflação a 80% ao mês e da locura do "overnight".

Não é pra menos, o que se pode esperar de um presidente insano, que governa para poucos e loucos, que vive apalpando terroristas de direita que são líderes de governo no mundo, só para clarear a memória aqui estão alguns: Fidel Castro, Evo Morales, Hugo Chaves, Mahmoud Ahmadinejad ( presidente do Irã ).

Estamos somente no início de 2008 e as tragédias administrativas anunciadas a anos estão começando a cair sobre a nossa cabeça:

- o caos na saúde pública - dengue, febre amarela, meningite - onde foi aplicada a tal CPMF?

- o caos na energia elétrica - vamos pagar mais pelas contas, corremos o sério risco de um grande apagão nacional, as indústrias irão produzir menos e o governo continuará a empurrar a responsabilidade da construção de hidro-elétricas para o IBAMA que mal sabe cuidar de macacos.

Para piorar nossa situação, o Brasil anda em compasso de espera, como sempre em sua história, aguardando o tal carnaval.

É a desculpa na boca de todos: "Só depois do carnaval!"

E pra quem já está cansado de ouvir as mesmas histórias cantadas nos tais samba-enredo?

E pra quem já está cansado de ler e ver brigas e mais brigas das peladonas na disputa honrada pelo posto de Rainha da bateria das escolas de samba?

E pra quem quer trabalhar e produzir?

Como ficamos?

Lula viaja mais para outros países e promete mais ajuda a outros países do que para o país que ele mesmo "governa".

O pior de tudo ainda está por vir.

Eleições municipais.

ECA!

E para alegrar a todos nós publicitários e marqueteiros de plantão vou postar alguns artigos sobre marketing eleitoral.

Para você que sonha em ser contratado para trabalhar em alguma campanha, para você que deseja conhecer um pouco mais sobre as técnicas diferenciadas da propaganda e do marketing político, o Blog P&M está disponibilizando um excelente e-book em sua Biblioteca Virtual: "MARKETING ELEITORAL".

Uma leitura imperdível que irá agregar mais conhecimento à sua carreira.

Pra finalizar este post:

Prepare seu bolso.

A enxurrada de impostos vem logo após o carnaval.

Aumento de tarifas públicas, dolar, carros, aluguéis e inflação.

INFLAÇÃO???

Sim, lembra dela?

quinta-feira, janeiro 10, 2008

ESPM realiza palestra e lança novos cursos de pós-graduação


São Paulo, 9 de janeiro de 2008 - A pós-graduação da ESPM está com as inscrições abertas para as turmas de 2008 e oferece programas integrados lato sensu para todas as fases da carreira. Na próxima terça-feira, 15 de janeiro, às 19h30, será realizada palestra de apresentação de todos os programas, inclusive os lançamentos como a Pós-graduação em Design Estratégico e em Administração e Marketing do Esporte.

A pós-graduação em Design Estratégico aborda todas as vertentes do design: antropologia, ergonomia, marketing e branding do setor. Palestras e exposições dialogadas com profissionais e pesquisadores da área, criadores e/ou aprovadores de projetos em design, com foco em temas emergentes e áreas de aderência ao curso são outros recursos oferecidos pela ESPM para esta especialização.

Já para os profissionais com interesse na área de gestão do esporte, a ESPM oferece o novo curso de pós em Administração e Marketing do Esporte em parceria com o São Paulo Futebol Clube. Esta iniciativa possibilita o desenvolvimento de palestras e a aplicação de conceitos teóricos na prática. O programa conta com disciplinas relacionadas ao ambiente de negócios como desenho e análise de estratégias, estruturas e processos organizacionais, sistema de informações, comunicação, marketing, branding, gestão de eventos, gestão de pessoas e direito.

Outros cursos de pós-graduação

Além dessas novas opções, os demais cursos oferecidos para o próximo ano são: Comunicação com o Mercado; Comunicação Pública; Primeira Gerência em Gestão de Negócios com Ênfase em Marketing ;Gestão de Vendas; Gestão Empresarial e Inovação Tecnológica; Pesquisa de Mercado com Ênfase na Gestão da Informação ESPM/IBOPE; Ciências do Consumo Aplicada e Gestão Estratégica da Embalagem.

Todos os cursos de pós-graduação têm duração de 15 meses, com carga horária de 360 horas/aula. Para se inscrever, o candidato precisa apresentar o certificado do ensino superior completo. O processo seletivo inclui ainda entrevista pessoal e análise de currículo.

Para participar da palestra explicativa, o interessado deve efetuar a inscrição pelo e-mail candidato@espm.br. Já as inscrições para os cursos de pós-graduação podem ser feitas até 18 de fevereiro. As aulas terão início na semana do dia 3 a 7 de março de 2008.

Palestra de apresentação “Programas de Pós-graduação 2008”

Campus Rodolfo Lima Martensen

Auditório Profª Aylza Munhoz

Rua Joaquim Távora, 1240, Vila Mariana, São Paulo

Informações: www.espm.br

Telefone: (11) 5081-8225 ou no e-mail

candidato@espm.br

quarta-feira, janeiro 09, 2008

SENAI MODA - SISTEMA FIRJAN

PERFIL VERÃO 2008/09

Fuego cria para a Eric Gozlan

Já podem ser vistos em Curitiba e no litoral carros de óculos escuros. Isso mesmo! A Fuego Comunicação Criativa é a responsável pela nova ação publicitária da Eric Gozlan Lunettes. O pára-sol para carros imita um par de óculos escuros, uma maneira bem-humorada de proteger o carro das altas temperaturas deste verão.

A loja exibe diversas marcas importadas de óculos que levam a assinatura de grandes designers de várias nacionalidades, muitas das quais com exclusividade no Brasil. As peças são dispostas em expositores interativos e em um espaço descontraído, localizado na Al. Carlos de Carvalho, 1166.


Ficha técnica:

Direção de criação: Ricardo Schrappe e Renato Kadota

Criação: Gabriel Gariba Nunes e Daniel Coelho

Produção gráfica: Marcio Passos

Aprovação: Eric Gozlan


Em tempo:

A Fuego Comunicação Criativa é uma agência de publicidade que acredita na força das idéias e sabe que boas idéias não vivem apenas na mídia de massa ou mesmo apenas na publicidade. Boas idéias resolvem problemas, geram resultados e fazem queixos caírem. Rua Visconde do Rio Branco, 1630 cj 1201. Telefone – 41 3016-0767

terça-feira, janeiro 08, 2008

A propaganda política na web nas próximas eleições

Consulta ao TSE indaga se o uso de recursos como blogs, banners, e-mail marketing, vídeos e ambientes no Second Life, por exemplo, estão à margem da legislação eleitoral.

A legislação eleitoral admite a internet como instrumento de veiculação de propaganda política, porém muitas ações inovadoras no ambiente online não estão previstas na legislação eleitoral.

Acompanhamos consulta protocolada ao Tribunal Superior Eleitoral em busca de mais instruções sobre os limites legais de diversas práticas de propaganda eleitoral realizadas pela internet. O assunto interessa a partidos e políticos, que podem ser penalizados, e à sociedade.

O Ministro Cezar Peluso, relator da consulta formulada ao TSE pelo Deputado Federal José Fernando Aparecido de Oliveira sobre propaganda eleitoral na internet, decidiu encaminhar a consulta ao Ministro Presidente do TSE, com sugestão de redistribuição ao Ministro Ari Pargendler, que ocupa a relatoria das instruções sobre o próximo pleito eleitoral de 2008.

A Assessoria Especial, órgão técnico do TSE, se manifestou sobre as 55 questões formuladas pelo Deputado José Fernando. Em extenso parecer enfatizou que algumas respostas não se pautaram em vedações legais ou jurisprudenciais expressas, sendo certo pelo senso comum, que se algo não é proibido, em tese deveria ser facultado.

Porém, como se trata de matéria de ordem pública, a ASESP sustenta que essa facultatividade não se aplica, admitindo que no campo da propaganda eleitoral “o que não é previsto é proibido”.

Referindo-se expressamente ao princípio da isonomia entre candidatos - do equilíbrio das forças na disputa eleitoral - pondera que pode ocorrer um desnivelamento das oportunidades de comparecimento perante os eleitores quanto à apresentação de sua plataforma de campanha.

Em tais casos, a ASESP entende ser necessário evitar que um candidato detentor de maiores recursos financeiros se utilize de modos impróprios de meios eletrônicos que dependem de cessão ou permissão do poder público.

Até o dia 5 de março de 2008 o TSE necessita concluir todas as instruções relativas às próximas eleições, portanto, aguardamos que a consulta seja apreciada ainda a tempo de se regulamentar as normas da campanha na rede.


Por Ana Amélia de Castro Ferreira


O que é globalização?

Globalização é o movimento de integração de mercados que vem acontecendo nos últimos anos. Aos poucos, os países passaram a abolir as tarifas que antes protegiam sua produção e a abrir suas fronteiras ao mercado internacional.

As principais beneficiadas nesse processo são as grandes empresas. Sem o empecilho das tarifas, elas podem aproveitar o que há de melhor em cada região: a tecnologia de um país, os recursos naturais de outro, a mão-de-obra barata de outro. E o mercado de todos.


A Tecnologia da Informação e os desafios da propaganda

A localização de marcas estrangeiras acontece há muito tempo, mas a evolução que a Tecnologia da Informação alcançou nos últimos anos agilizou - e muito - esse processo. Se a redução do protecionismo dos países promoveu a integração de mercados, a Tecnologia da Informação está promovendo a integração de pessoas e de culturas.

Hoje os serviços de telefonia são mais baratos e eficientes do que eram há poucos anos; pessoas de diferentes partes do mundo podem assistir aos mesmos programas de TV, ter acesso às mesmas informações, conversar e promover reuniões em tempo real via Internet.

Para a propaganda, esses dois fatores - Tecnologia da Informação e abertura de mercados - trouxeram uma série de desafios: falar com pessoas de todas as partes do mundo ao mesmo tempo, reinventar uma linguagem que seja compreendida e capaz de seduzir esses consumidores com a mesma intensidade, fazer com que a marca das empresas tenha presença consistente em cada mercado e, talvez o mais difícil deles, falar globalmente a todos esses mercados sem ser estrangeiro em nenhum deles.

Esse quebra-cabeça maluco já tirou - e continua tirando - o sono de muito publicitário.

Mas, pera aí, nada de pensar em mudar de profissão. A coisa não é tão feia quanto parece, apenas foi necessário definir um novo caminho. Você já deve ter ouvido falar em “comunicação alinhada globalmente”, né?!


Comunicação alinhada para consumidores cada vez mais parecidos

Foram as condições criadas pela própria globalização que apontaram as novas direções para a comunicação das empresas. Pode parecer loucura, mas é tudo muito lógico.

A integração de mercados criou empresas transnacionais, que produzem e comercializam seus produtos em diferentes partes do mundo. Isso, é claro, faz com que essas empresas globais sejam identificadas como símbolos locais em cada um desses mercados. As marcas e os produtos do McDonalds, da Wrangler, da Shell, da Motorola e de uma infinidade de outras empresas são tão familiares para a gente quanto para qualquer nova-iorquino. Ele mora lá e a gente aqui, mas a nossa vida reúne um montão de experiências em comum.

A Tecnologia da Informação age mais ou menos da mesma forma. A gente não lê o Le Monde a hora que quer na Internet?! Não assiste às séries americanas na TV a cabo quase que simultaneamente aos americanos e aos espectadores de muitos outros países? Não ouve em qualquer FM as músicas que estão nas paradas dos Estados Unidos? Não compra no shopping o mesmo jeans que compraria na Quinta Avenida?!

As diferenças culturais nunca vão deixar de existir, mas não dá pra negar que as pessoas que vivem em cada cantinho do mundo estão colecionando um número cada vez maior de referências comuns.

Nesse contexto, não é de estranhar que o alinhamento da comunicação tenha surgido como caminho natural para as grandes corporações, que passaram a entregar suas contas para megaagências que têm presença mundial.

Essas agências definem o direcionamento que a marca vai seguir em todos os mercados em que está presente. O grau em que acontece esse alinhamento varia muito. Em alguns casos, o desenvolvimento de conceitos e campanhas é local, bastando que as peças estejam afinadas, mesmo que indiretamente, com as diretrizes gerais. Em outros, todos os mercados desenvolvem campanhas seguindo um mesmo conceito. Os casos mais extremos trazem anúncios idênticos, simplesmente traduzidos.

Seja como for, o objetivo da comunicação alinhada é fazer com que a propaganda produzida em cada localidade traduza o conceito com o qual a empresa espera que sua marca seja identificada em todo o mundo.

À medida que a globalização aumentou as semelhanças entre culturas diferentes, ela preparou o caminho que direcionaria a comunicação das empresas nessa nova era: o alinhamento.


Criação de novos empregos na propaganda

O desemprego é um monstro que assombra a vida de quase todo mundo e, com a abertura de mercados, a coisa ficou ainda mais feia. As empresas passaram a sofrer concorrência dos produtos estrangeiros e se viram obrigadas a aumentar sua competitividade, reduzindo custos e elevando seus padrões de qualidade. A solução que elas encontraram foi automatizar os processos de produção e, como não poderia deixar de ser, isso gerou - e continua gerando - muito desemprego. Você já ouviu falar em desemprego estrutural? Pois é exatamente isso: a eliminação definitiva de alguns postos de trabalho pela transformação do processo produtivo.

Sabe por que a gente falou em “quase” todo mundo no comecinho do texto? Porque o mercado de trabalho passou a apresentar uma enorme demanda por outro tipo de profissional: o profissional de tecnologia.

Tá, mas e a gente, que é publicitário? Pois é, no meio do cenário de desemprego do nosso país, o webdesigner e o bom programador são espécies raras no mercado, o redator que conhece programas de Internet, como DreamWeaver, também. O profissional de mídia especializado em veículos de Internet, nem se fala. Se você está começando agora ou mesmo pensando em redirecionar a sua carreira, aí estão as dicas.

Publicidade online vai superar publicidade externa e rádio até 2008

A ZenithOptimedia realizou uma estimativa dos investimentos em publicidade e chegou à conclusão de que sua presença na internet alcançará a publicidade externa em 2007 e a publicidade em rádio em 2008.

Fontes da agência asseguram que os pronósticos dos anúncios na web superam inclusive as expectativas anteriores. Assim, a expectativa é que a web vai atrair 6,5% de toda publicidade em 2008, um número maior que os 6% que eram estimados em dezembro de 2005.

Atualmente a internet é o meio que cresce mais rápido, superando a tendência de crescimento também da publicidade externa. Fontes da ZenithOptimedia estimam que os investimentos em publicidade crescerão mais rápido que o PIB mundial até 2008.

Fonte: MARKETING Directo

segunda-feira, janeiro 07, 2008

ANO NOVO - NOVOS PLANOS

É HORA DE PLANEJAR E DETERMINAR NOVOS OBJETIVOS

Amigo leitor do Blog P&M,

Certamente cada um de nós irá contar uma história diferente sobre 2007.

Alguns alcançaram seus objetivos, outros tiveram um ano de problemas e dificuldades.

Num país como o Brasil, onde sai governo e entra governo e o povo continua à margem das decisões importantes, onde pobres e ricos são atingidos de forma grave e constante pelas atitudes excusas de governantes e parlamentares, alcançar objetivos e concluir planos torna-se cada vez mais uma tarefa árdua e difícil.

Já se foi o tempo em que um camelô de rua conseguia se tornar um grande empresário, onde um office boy conseguia crescer na empresa e tornar presidente.

Hoje a competividade, a busca do melhor mais barato, a pressa em atingir alvos faz com que nossa vida profissional se transforme numa atividade extremamente estressante e pressionada.

Inventaram pós graduações, doutorados, mba's, tudo isto para tentar qualificar melhor um profissional.

Muitos investem pesado nestes cursos, passam metade do tempo de suas vidas estudando e se esquecem que verdadeiramente o que faz de você um bom profissional é o seu dia a dia no trabalho, as experiências conquistadas, as dificuldades vencidas.

No momento de uma contratação ou na renovação de contratos salariais o empregador hoje dá mais valor para aquilo que irá pesar menos no seu bolso, não importando se ele terá que abrir mão de um veterano qualificado ganhando um bom salário por um jovem recém saído de uma destas faculdades de esquina que será usado pela empresa anos e anos, ganhando uma miséria até chegar o momento de ser descartado também.

O mercado publicitário tem agido desta forma nos últimos 10 anos, as áreas de marketing das empresas da mesma forma.

Resultado direto disto; o baixo desempenho da propaganda brasileira que sempre foi um expoente mundial, o fraco rendimento das empresas não importa sua atividade ou tamanho, muitas trabalham no vermelho há anos.

Como mudar isto?

Eu mesmo tenho buscado alternativas, tenho ampliado minha visão profissional e me qualificado melhor entendendo áreas da minha atividade que eu não tinha conhecimento.

Ter um currículo recheado de grandes nomes de empresas, ter qualificação acima da média, relatar experiências profissionais de alta performance e excelentes resultados já não bastam para conseguir uma boa oportunidade.

Dizem que networking é tudo hoje em dia, eu particularmente já esgotei o meu em busca de uma renovação na minha carreira.

Custo baixo é a palavra da moda.

Então a oportunidade está aberta para os novos, aqueles que estão chegando agora no mercado.

E a proposta fundamental do Blog Propaganda & Marketing é levar informação em forma de qualidade de conteúdo instrutivo tanto para estudantes quanto para profissionais.

Aqui você encontra um banco de artigos, textos e livros que irão ajudar e muito à sua qualificação profissional.

Neste ano de 2008 o Blog P&M continuará a colocar à sua disposição artigos e livros diferenciados, é bem verdade que os verbetes de propaganda, comunicação e marketing praticamente já foram esgotados aqui no Blog, pouco resta a ser explorado.

Desta forma dedique seu tempo a navegar pelo Blog em seus arquivos de meses anteriores.

Com certeza você encontrará a informação que precisa e se não encontrar escreva para o Blog e postaremos aquilo que você busca.

Sua participação no Blog é muito importante, a internet possibilita esta interação entre as partes.

Quero aqui fazer um pedido especial a você leitor, adquira e divulgue os e-books do Blog, é uma forma de você nos ajudar a permanecer ativos por mais tempo.

Somos um Blog amador, ainda não temos uma grande audiência que justifique uma empresa a investir publicitariamente em nossas páginas por isso, contamos com sua ajuda pessoal comprando e divulgando nossos e-books.

Que 2008 seja um ano repleto de vitórias e conquistas para todos nós.

Um grande abraço,

George Geara

sexta-feira, janeiro 04, 2008

JAZZMASTER 2008


O PRIMEIRO DO ANO

É muito bom poder estar em sua companhia em mais um ano.

E 2008 começa no Jazzmasters com os acordes do brasileiro Eumir Deodato e sua versão jazzística para o tema de 2001.

Tem Chaka Khan e uma das melhores faixas do seu mais recente álbum "Funk This".

E de quebra, grandes clássicos do Chic, Brothers Johnson e Skyy. Não perca!

1.Eumir Deodato - Also Sprach Zarathustra
2.Stéphane Pompougnac feat Varano & Tiger Lily - Better Days
3.Rubin Steiner - My own style
4.Cooly's Hot Box - Don't be afraid
5.Chaka Khan - Sign 'o' the times
6.Brothers Johnson - Ain't we funkin' now
7.Crazy P - Sun Science
8.Chic - Rebels are we
9.Justin Michael feat Blake Reary & Donnie Romello - Soultronic
10.Skyy - Here's To You
11.Jamiroquai - Runaway
12.Druw & Perez feat Don E - Bonafide

Um feliz 2008!
Paulo Mai e Sérgio Scarpelli