sexta-feira, fevereiro 29, 2008

RARIDADES NO JAZZMASTER DESTE SÁBADO


logo Jazz

O programa deste sábado traz alguns sons vindos direto da Big Apple. Coisas como Stephen Marley e Mary J Blige que tem tocado direto por lá. E raridades deTower of Power e Leon Ware. O Jazzmasters está imperdível.

1.Dj T-Rock & Squanshy - Pretty girl with a crooked smile
2.Stephen Marley feat Mos Def - Hey baby
3.Jazzanova - Ice
4.Leon Ware - Jorney into you
5.Mary J Blige - Till the morning
6.Tower of Power - Souled Out
7.Billy Preston feat Novecento - I'm in love with you
8.Nnenna Freelon - Say a little prayer
9.Earth Wind & Fire - In the stone
10.Re:jazz - People Hold on (Metropolitan Jazz Affair Remix)
11.Outlines - Just a lil'lovin'
12.Mylo - Rikki

Grande abraço e um ótimo fim de semana.
Paulo Mai e Sérgio Scarpelli

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Destaques do Site: Conheça Adele, a nova sensação da música inglesa e o árabe funkeiro Malik Adouane.
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Eldorado FM - 92,9 - São Paulo-SP
Sábado, às 20h
Drops de segunda a sexta às 10h35 e 14h35

Transamérica Light FM
Curitiba-PR 95,1 - Estrela-RS 102,9 - Rosário do Sul-RS 97.9
Sábado, às 21h

Litoral FM - 91,9 - São Vicente (Santos e Litoral Sul)
Sábado, às 21h
Rreprises: Terça 18h e Quinta 21h -
Drops de segunda a sexta às 10h00 e 15h00

Beira Mar FM - 102,7 - São Sebastião - 101,5 - Ubatuba
Domingo e Quarta, às 20h

Calypso FM - 106,7 - Fortaleza-CE
Sábado, às 19h
Drops de segunda a sexta as 10h40 e 14h40


WOW! cria para Relógios Dumont


wow

WOW! desenvolve materiais para
nova linha de relógios da Dumont

A WOW! Comunicação desenvolveu os materiais de
ponto de venda e anúncios de revista da nova linha
de relógios Condor Racing, da Dumont.
As peças tem apelo arrojado, para conquistar
aqueles que adoram automobilismo e o universo da
velocidade.
A campanha vai atingir mais de 15 mil pontos
de venda espalhados por todo o país, com cartazes,
displays de vitrine, displays de balcão, cubos de
exposição do produto, banners e anúncios impressos.

 

AF anuncio simples 18,2x24,6

 

ANUNCIOS

 

ANUNCIOS


Play it Again comemora sua chegada na Região Sul

play it

A produtora de áudio Play it Again, referência quando se trata de fonogramas publicitários no país, chega a Curitiba mostrando que, quem sabe mesmo, faz ao vivo. A produtora musical tráz a Curitiba, no espaço cultural Era Só O Que Faltava, o show do Abujamra, apresentará toda sua irreverência nos palcos, mostrando também um pouco do que a Play it Again é capaz de fazer quando o assunto é música.

Os compositores musicais da produtora, assim como o produtor executivo Arthur ‘Tula’, estarão presentes no espetáculo na companhia de Marcela Machado, a publicitária que está à frente da produtora nesta região, aproveitando a oportunidade para conhecer melhor os profissionais e a imprensa local.

Sobre a Play it Again

A Play it Again é responsável pelo tema musical que embala todos os filmes de Sadia, além de assinar a produção de inúmeras campanhas de sucesso como Kaiser, Petrobras, Nestlé, CBN, Peugeot, Bayer, Fiat, Bavária, Skol, Havaianas, Grupo Pão de Açúcar, entre outros. Atendendo clientes em todo o Brasil, a produtora é um dos grandes destaques nacionais na sua área de atuação e já recebeu os prêmios Clio NY, Cannes, Fiap, Revista About e Colunistas Brasil, além de ter sido indicada 5 vezes ao Prêmio Caboré, na categoria Fornecedor, saindo vencedora em 2 oportunidades. A Play it Again também conta com seu braço de produção para mídias alternativas e conteúdo para radio e televisão com o inspirado nome Playrk30. Em seu casting de compositores exclusivos estão Nelson Ayres, André Mehmari, Xuxa Levy , André Abujamra, Paul Mounsey e Alexandre Leão.

Sobre André Abujamra

André Cibelli Abujamra é cantor, compositor, multinstrumentista, produtor e ator. Já atuou em vários filmes brasileiros. Na década de 80 criou junto com Maurício Pereira a banda Os Mulheres Negras, a banda produzia música pop experimental com instrumentos eletrônicos. Após algum tempo participou da banda Karnak. Hoje atua em carreia solo, já preparando o segundo CD. Abujamra acaba de estreiar na nova novela das 19hs “ Beleza Pura” da Rede Globo

Em tempo:

Show com André Abujamra

Local: Era Só O Que Faltava – República Argentina, 1334

Dia: 7 de março

Horário: A partir 20h

Convidados especiais Play it Again têm entrada gratuita

Os ingressos para os interessados estão à venda no Era Só O Que Faltava - R$ 15,00

Mais informações sobre o show: 41 3342-0826

terça-feira, fevereiro 26, 2008

LANÇAMENTO DE EBOOKS

Olá pessoal,

O Blog P&M está lançando mais 3 excelentes ebooks para você que visita constantemente a Biblioteca Virtual do Blog.

 

 

GESTÃO EMPRESARIAL

 

Gestão Empresarial

 

 

MARKETING DE RESULTADOS

 

Mkt de Resultados

 

 

MANUAL DE GESTÃO FINANCEIRA

 

gestão financeira

 

Você que é profissional ou estudante de marketing, administração, publicidade não pode deixar de ter estes ebooks em sua biblioteca.

 

Com um conteúdo de alto valor instrutivo e didático estes ebooks são manuais de cabeceira para quem se aventura pelo mundo dos negócios.

 

Visite a Biblioteca Virtual do Blog e saiba como adquirir estes 3 lançamentos.

 

ebooks logo

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

O FUTURO DA PROPAGANDA


Um artigo de Walter Longo

Longo Os mais otimistas afirmam que a publicidade está morrendo. Os pessimistas acreditam que ela já era. Exagero ou não, a verdade é que nunca se questionou tanto o real valor e eficácia da inserção publicitária tradicional, seja ela no formato de um comercial de 30 segundos ou uma página de revista ou jornal. A irrelevância da mensagem através dos veículos de massa, e nos formatos conhecidos, está crescendo com muita rapidez num mundo cada vez mais multimídia, repleto de opções e alternativas que atraem a atenção dos consumidores de todas as idades e camadas sociais.

A briga não é mais pela audiência, e sim pela atenção.

Antes a luta era apenas para que alguém visse a nossa mensagem. Hoje ela é pela capacidade de efetivamente influenciar, motivar, emocionar, impactar. Muitos acreditam que isso seja possível alterando o conteúdo da mensagem, mas mantendo sua forma tradicional. Exageram cada vez mais no impacto da mensagem, e não conseguem obter a atenção de seus consumidores. O controle remoto e a atenção seletiva dos telespectadores e leitores está inviabilizando o negócio da propaganda como a conhecemos, trazendo à moda uma infinidade de outras ferramentas segmentadas de comunicação que respondem apenas parcialmente pela solução.

A solução continua nos veículos de massa.
O que muda é a sua utilização.

Basta analisar os gráficos de mensuração instantânea de audiência para se avaliar que há uma grande diferença entre a audiência de um determinado programa e a audiência de seu intervalo comercial.

A queda no gráfico é sensível, fruto do efeito zapping, do interesse despertado por uma quantidade cada vez maior de canais, ou pela simples individualidade crescente do hábito de se assistir televisão - o que permite uma maior liberdade de navegação. Pior do que essa redução apontada, porém, é quando a TV continua ligada no canal, mas as pessoas não, dedicando-se a conversar, ler ou simplesmente deixando a sala para qualquer outra atividade relâmpago até que o programa retorne.

Em resumo, a população continua prestigiando e valorizando com enormes audiências e redobrada atenção os programas de televisão e o conteúdo editorial dos veículos impressos. Pena que o mesmo não ocorra com os intervalos comerciais ou espaços publicitários. Parece claro, portanto, que a resposta não é buscar alternativas "de" mídia e sim alternativas "na" mídia.
Em vez de migrar os investimentos de comunicação, antes investidos nos veículos de comunicação, para uma infinidade de outras ferramentas como marketing direto, promoção, material ponto de venda, patrocínio de eventos, etc, aumentando a dispersão em vez da atenção, os anunciantes deveriam retornar à mídia. Só que buscando novos formatos de inserção adequados a cada ambiente editorial, transformando sua mensagem publicitária em matéria relevante, interessante e atrativa. Em resumo, deveriam integrar forma e conteúdo de suas peças ao "mind & mood" de cada veículo onde colocassem sua mensagem. Se a atenção dos consumidores continua na mídia, é lá que os anunciantes devem estar.

A receita atual é interromper.

Até hoje, a propaganda tradicional nos meios de comunicação de massa procurou atrair a atenção de seus consumidores através da interrupção. É o intervalo comercial interrompendo o programa, o anúncio na revista interrompendo o artigo, o spot de rádio interrompendo a seleção musical e assim sucessivamente.

De acordo com Seth Godin, conhecido especialista em comunicação interativa, neste ano cada consumidor será atingido, em média, por cerca de 1 milhão de mensagens comerciais - quase 3 mil por dia. Nenhum ser humano é capaz de absorver essa quantidade de impulsos. E a resposta natural é ignorar as mensagens que lhe são transmitidas.

O método de interrupção só é efetivo, portanto, quando ele não é constante ou maciço. Aí o efeito é contrário. Ninguém mais agüenta ser interrompido a todo o instante!

Se alguém no banco de trás de uma igreja toca o seu ombro, você se vira e presta atenção ao que ele vai dizer. Se isso ocorre uma centena de vezes durante a missa, dificilmente você vai atendê-lo e simplesmente ignora ou se irrita. É exatamente isso que está acontecendo com os métodos tradicionais de inserção publicitária.

Advertorial, merchandising,
product placement ou advertainment
Não importa o nome e sim a solução.

Introdução das mensagens comerciais no conteúdo da programação ou transformação do espaço publicitário em conteúdo informativo e relevante. Sinergia entre a emoção e a informação, integração das marcas e produtos no ambiente editorial dos veículos de comunicação. Essa parece ser a solução para a ampliação do índice de atenção e relevância em relação à oferta de produtos e serviços.

No mundo real, somos naturalmente expostos a marcas ou produtos através dos comentários de amigos, visitas aos supermercados e até na mesa do café da manhã. A grife usada pelo artista favorito, o carro que atravessa a nossa frente, tudo são mensagens sub-liminares que fazem parte de nosso cotidiano e que influenciam enormemente nossa imagem ou visão a respeito de determinada marca, produto ou serviço.

Nossa competência criativa daqui para a frente será mensurada pela capacidade de simular essas situações "reais" na mídia eletrônica ou impressa, de forma a passar nossa mensagem com sutileza e eficiência. E quanto mais sutil, mais eficiente.

O futuro está chegando. O mundo será digital.

Como se não bastasse os fenômenos e tendências atuais que se acentuam com o passar do tempo, a revolução digital promete acelerar ainda mais esse caminho. Do pay per view ao video on demand, tudo aponta para uma nova forma de ver TV onde você passa a escolher individualmente o que quer ver, na hora que lhe der vontade. A propaganda tradicional deixa de existir e dá lugar à mensagem patrocinadora, mimetizando-se no conteúdo editorial da programação.

A qualquer momento do filme, série, jogo ou talk-show será possível congelar a imagem e obter informações na tela sobre a marca e modelo do calçado do Seinfeld, a raquete do Guga ou o cabeleireiro da Hebe. Tudo instantâneo, imediato, no momento em que o desejo de compra ou simples curiosidade apareça. Será possível até comprar na hora, via televisão. Escolher a cor, modelo ou tamanho, fornecer o número do cartão de crédito, marcar a data de entrega na sua casa, e continuar confortavelmente assistindo o programa.

Enquanto isso, a luta da mídia impressa para encontrar o seu novo papel frente à Internet também está longe de acabar, gerando a necessidade de uma revisão completa no modelo de inserção publicitária atual. E, mais uma vez, o Advertainment parece ser o caminho indicado.

Esse aparente exercício de futurologia está muito mais próximo do que se imagina. E nesse novo momento da mídia, soluções tradicionais já não existirão mais.

 

Walter Longo, foi presidente da TVA, é Mentor & CEO da Synapsys, a primeira Advertainment Company do País.


SALÃO DO ESTUDANTE

 

 

salao do estudante

PRÉVIA DE CANNES 2008


Procter & Gamble é o Anunciante do Ano em Cannes 2008

slogan PROCTER

O jornal O Estado de S. Paulo, representante oficial do Festival Internacional de Publicidade de Cannes, anuncia que os organizadores do evento definiram que o prêmio Advertiser of the Year (Anunciante do Ano) será outorgado à Procter & Gamble. Esse importante prêmio é outorgado a anunciantes que se destacaram ao inspirar o marketing inovador de seus produtos e que abraçam e incentivam o trabalho criativo produzido por suas agências.


"Há cinco anos a Procter & Gamble se comprometeu publicamente em abraçar a criatividade em suas atividades de marketing. Esse comprometimento público foi um recado para as agências e seus profissionais e resultou em milhares de colunas sendo escritas para divulgar essa iniciativa na mídia global.

A visão se materializou 2007 quando a P&G ganhou 14 Lions em Cannes, incluindo o tão desejado Press Lions Grand Prix. “Não há maior comprometimento com a criatividade que o demonstrado pela P&G e temos o prazer de homenageá-la," disse Terry Savage, presidente do Festival.


“Estamos orgulhosos pelo reconhecimento,” disse Jim Stengel, executivo global de Marketing da Procter & Gamble. Ele acrescenta, “nos sentimos motivados todos os anos pelo grande trabalho e idéias que vivenciamos no Festival. Ser nomeado Anunciante do Ano 2008 é um feito que temos o orgulho de compartilhar com todas as agências que trabalharam com as marcas da P&G. Elas têm sido parceiros chaves para nós em nosso comprometimento com a criatividade e inovação das marcas da P&G no mundo todo”.


Fundada em 1837 e sediada em Cincinnati, atualmente a P&G opera em mais de 80 países com mais de 138 mil funcionários. A empresa investe aproximadamente US$ 8 bilhões por ano com publicidade, o maior montante no mundo. Líder no mercado global, a P&G fabrica uma grande variedade de produtos para uso doméstico, cosméticos e de uso pessoal, incluindo marcas reconhecidas mundialmente tais como Always, Ariel, Braun, Duracell, Gillette, Pampers, Pantene, Pringles, Olay, Oral-B.


O prestigioso troféu para o Anunciante do Ano será entregue ao presidente e CEO da P&G, A.G. Lafley, e Jim Stengel, executivo global de Marketing da empresa, em Cannes durante a Cerimônia de Premiação de Film, Titanium e Integrated Lions na sábado, 21 de junho de 2008.


Sobre o Festival Internacional de Publicidade de Cannes – É a maior reunião de profissionais do marketing e da publicidade, assim como a premiação de maior prestígio do mercado publicitário. Todo ano, cerca de 10 mil delegados da indústria da propaganda e áreas afins comparecem ao evento para reconhecer o melhor da criatividade nos diversos meios de comunicação, discutir assuntos da indústria e promover intercâmbio. Mais de 22 mil peças publicitárias do mundo todo são exibidas no Festival, que conta com uma programação especial de seminários organizada por alguns dos maiores nomes da indústria de publicidade.

Empresas vencedoras recebem o prêmio mais cobiçado, prestigiando as melhores criações para TV/cinema, impresso, outdoor, rádio e propaganda on-line, assim como as melhores soluções de mídia e marketing direto. A 55ª edição do Festival Internacional de Publicidade de Cannes será realizada entre os dias 15 e 21 de junho de 2008, na França. O jornal O Estado de S. Paulo é o representante oficial do Festival no Brasil.


INSCRIÇÕES PARA CANNES 2008


cannes-lions-2008-logo

FAÇA A INSCRIÇÃO DE SUAS PEÇAS OU CAMPANHAS ATRAVÉS DO BLOG P&M

A 55ª edição do Cannes Lions International Advertising Festival está com as inscrições para delegados abertas. O evento, que contece entre os dias 15 e 21 de junho na Riviera Francesa, espera 9 mil delegados de 85 países.

Para se inscrever. clique aqui.


sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Conheça os 10 erros imperdoáveis cometidos num estágio


Especialistas dizem o que pode colocar tudo a perder

Um estágio pode significar a primeira etapa para o seu objetivo de carreira ou tornar-se uma experiência desastrosa. Depende de como você está preparado para lidar com o novo ambiente de trabalho e os colegas com quem irá dividir espaço. É normal estar inseguro sobre como se portar. Afinal, você ainda é jovem e inexperiente. Não deixe, porém, que a imaturidade tome espaço no seu dia-a-dia e comprometa seu desempenho profissional. Para ajudar você a se dar bem no estágio e evitar os erros que põem em risco seu aprendizado e até uma possível chance de efetivação, o Universia conversou com especialistas no tema para contar quais os 10 maiores erros no estágio.


Acomodar-se

"O estudante precisa entender que o estágio serve para ele aprender e o fato de estar nesta posição significa que ele deve demonstrar interesse por novos conhecimentos. Tem muito estudante que entra na empresa e pensa: "legal, agora que passei na seleção vou relaxar." Por causa disso, assume uma postura mais passiva do que deveria. O estudante não pode ser acomodado a ponto de achar que a empresa vai adivinhar as necessidades e as dificuldades dele. Se tem dúvida, pergunte, se não entendeu, esclareça. Uma postura passiva pode ser encarada como má-vontade e falta de iniciativa. Para quem pretende evoluir ou mesmo disputar uma efetivação, estará longe de alcançar seus objetivos."

Jô Furlan - especialista comportamental


Entrar de "salto alto"

"O primeiro ponto para quem ingressa no mercado de trabalho é entender que está na condição de aprendiz. Portanto, não cabe agir como se já fosse empregado há muito tempo e questionar paradigmas ou tratar as diretrizes da empresa como se estivessem obsoletas. O estagiário deve ouvir mais do que falar. Com o tempo e com mais experiência profissional é que irá adquirir a maturidade necessária para opinar e contestar determinados pontos de vista. Tem muito rebelde sem causa que traz isso para o ambiente de trabalho. O estagiário que reclama de todas as tarefas, não se enturma e ainda por cima é resistente às políticas da empresa tem menos chance de ser bem-sucedido em relação ao candidato que é humilde, gentil e cortês".

Reinaldo Passadori - especialista em Recursos Humanos e Comunicação Verbal


Abusar de linguagem vulgar

"Em casa ou com os amigos até cabe o uso de gírias ou expressões menos elaboradas, comuns ao dialeto da juventude. No ambiente de trabalho a coisa já muda de figura. A comunicação deve ser uma preocupação constante do jovem. É pela maneira com a qual ele se comunica que suas mensagens serão recebidas e decodificadas pelo outro. Por isso, é fundamental evitar gírias e palavras que denotem baixo nível intelectual. Além do jovem ser 'percebido' de uma maneira imatura por causa da maneira como fala, uma linguagem vulgar deve ser evitada, sobretudo, porque é nesta fase que ele deve se preocupar em evoluir. O estudante tem de ler muito para ampliar seu vocabulário e ter uma pronúncia melhor. Uma comunicação eficaz poderá demonstrar seu talento, potencial e suas habilidades."

Reinaldo Passadori - especialista em Recursos Humanos e Comunicação Verbal


Prender-se ao estágio pela bolsa-auxílio

"Tem muito estudante que se preocupa mais com o quanto ganha do que com aquilo que realmente aprende no estágio. Sei que a condição do jovem brasileiro não é fácil e muito aluno depende do dinheiro para pagar os estudos. O estágio, porém, é a fase em que ele está livre para errar, fazer testes, se desiludir. É nessa hora que ele deve priorizar seu aprendizado. O valor da bolsa-auxílio, neste caso, pode ser até um revés. Se um estudante tem um bom salário para a condição de estagiário, mas desenvolve atividades pouco desafiadoras e, por vezes, até desestimulantes, ele compromete seu futuro. O jovem precisa evoluir. Ficar no estágio por causa do salário o transforma em um trabalhador braçal e não em um estudante que tem um futuro pela frente. O mercado de trabalho, por sua vez, é muito cruel nesse sentido. Se você passou pelo estágio e se prendeu aquele que pagava mais, mas que não te ensinou muito, certamente você sofrerá conseqüências no futuro".

Maria Ester Pires da Cruz - consultora do Ibmec Carreiras do Ibmec São Paulo


Adotar postura inflexível

"Uma competência fundamental que o estagiário dever ter é flexibilidade para mudanças. Atualmente, as empresas são muito dinâmicas, logo, as prioridades de trabalho mudam rápido demais e o estagiário pode não acompanhar ou até mesmo não entender. É interessante que ele tenha essa competência, pois assim, evita-se que ele fique frustrado em algumas situações ou tenha a impressão de que nunca consegue terminar suas atividades ou projetos. Uma sugestão para o estagiário é conversar sempre com seu tutor/gestor e procurar entender o que acontece no momento e quais são as prioridades de trabalho."

Felícia Duarte - gerente de projetos da Cia de Talentos


Ser individualista

"Procure desenvolver suas atividades de bem com a vida e com seus colegas dentro da empresa. Isso significa que você deve ser pró-ativo, deve estar sintonizado com o mercado, precisa ser curioso e sempre trazer outras idéias para o grupo. Entenda que no ambiente de estágio (ou de trabalho) todas as funções são importantes, portanto, valorize as suas atividades e a de seus colegas. Procure agregar e, se possível, tenha envolvimento com projetos de outras áreas. Lembre-se: sozinho ninguém muda nada."

Rossano Lippi - diretor da Central de Estágios Gelre


Deixar o trabalho para depois

"O estágio é o momento em que o estudante deve trabalhar em tempo real, quer dizer, não deixar para depois o que ele pode fazer hoje. Em geral, somos avaliados sobre aquilo que produzimos. Se produzirmos rápido (e com qualidade) isso pode ser um ponto a favor em relação aos demais estagiários na hora da empresa optar entre um e outro para fazer parte de um novo projeto ou até mesmo na hora de decidir quem será efetivado."

Suzy Fleury - Psicóloga e consultora empresarial


Ter vergonha de perguntar

"Não tenha vergonha de perguntar o que não sabe. É muito importante exercitar a curiosidade mesmo que se trate de assuntos que não estejam diretamente ligados à sua área de atuação. Lembre-se que o estágio é uma oportunidade não só de demonstrar as suas competências, mas também de adquirir novos conhecimentos. Aliás, a curiosidade (ou a sede de aprender) é um diferencial que não deve ser perdido nunca, pois constitui uma das características fundamentais do profissional de sucesso. Só tenha o cuidado de escolher a hora certa para fazer suas perguntas, para não atrapalhar as atividades de quem vai responder."

Celso Dutra - gerente de Recursos Humanos do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola)


Perder tempo na internet (orkut, e-mail, MSN)

"Administre bem o seu tempo. Chegar antes e sair depois de todos não é sinônimo de dedicação e competência. Cuidado com o tempo perdido com e-mails e com a navegação na Internet. O estagiário deve se perguntar ao final de cada dia: "Eu dei lucro ao meu empregador hoje? Se a resposta for afirmativa, você está no caminho certo."

Tom Coelho - especialista em carreira e conteúdo motivacional


Fugir das responsabilidades

"Ao conversar com gestores de grandes empresas muitos deles reclamam da postura profissional de estudantes de universidades clássicas e conceituadas. No dia-a-dia no estágio, ele se comporta como se não precisasse se esforçar, imagina que a boa fama de sua universidade de origem seja suficiente. O estagiário, porém, deve ter claro que esta é a fase em que ele abrirá portas para o mercado. É preciso estar atento, aproveitar oportunidades e decidir com maturidade o que é mais importante em cada momento. O estudante não pode ser inconseqüente a ponto de executar mal uma tarefa, priorizar compromissos secundários ou simplesmente culpar outros pelos seus erros. Quem tem esse tipo de comportamento não se sustenta por muito tempo."

Carmem Alonso - psicóloga e coordenadora de treinamento para clientes do NUBE (Núcleo Brasileiro de Estágio)

matéria editada por Por Lilian Burgardt


quinta-feira, fevereiro 21, 2008

IV Prêmio FIESP/SESI-SP do Cinema Paulista


premio fiesp fiesp-sesi

 

 

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP, o Serviço Social da Indústria – SESI-SP e o Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo - SIAESP realizam o IV Prêmio FIESP/SESI-SP do Cinema Paulista, que será realizado entre os dias 22 de fevereiro a 02 de março de 2008.

Participarão do prêmio os filmes de longa e curta metragem, lançados em 2007 e produzidos por empresas paulistas.

Exibição dos filmes
De 22 de fevereiro a 02 de março de 2008
Sessões gratuitas às 14h, 16h, 18h e 20h
Av. Paulista, 1.313 - Mezanino do Centro Cultural Fiesp
Informações: (11) 3146-7405/7406

Esses filmes estarão submetidos à votação popular que poderá ser efetuada por cupons de voto disponíveis nos locais de exibição dos filmes, e também pelo site.

O Júri Popular determinará os 3 melhores de cada categoria concorrente. Caberá ao Júri Oficial definir o vencedor em cada categoria, que receberá o Prêmio em solenidade de premiação no dia 10 de Março no Teatro Popular do Sesi, apenas para convidados.

Centro Cultural FIESP

Av. Paulista, 1313 - Teatro Popular do Sesi
01311-923 - São Paulo - SP
(11) 3146-7407
ccultura@sesisp.org.br


segunda-feira, fevereiro 18, 2008

WorkChopp 2008 começa com Gustavo Leme e o tema produção de comerciais


ccpr

Ciclo de palestras promovido pelo Clube de Criação do Paraná tem início em 21 de fevereiro no Joker’s Pub

Há 4 anos, o Clube de Criação do Paraná (CCPR) encontrou uma maneira divertida de reunir os criativos para conversar, entreter e também conhecer a trajetória e o trabalho de grandes profissionais. Começava então, a história do WorkChopp, evento que tem como objetivo trazer aos profissionais e estudantes o máximo de informações da área, promovendo atividades como palestras com profissionais de fora do mercado paranaense, com reconhecimento nacional, apresentação dos melhores comerciais nacionais e internacionais.

Desde o primeiro WorkChopp, mais de 60 edições já foram realizadas, mais de 6.000 pessoas já participaram e o evento continua sendo um grande sucesso em Curitiba. Este ano, as edições do WorkChopp serão mensais, sempre às quintas-feiras, e o local parceiro será o Jokers Pub Café, casa localizada no centro histórico de Curitiba com capacidade para 800 pessoas.

O 1o WorkChoop de 2008 acontece na próxima quinta-feira, dia 21 de fevereiro, e o convidado será Gustavo Leme, profissional que começou sua carreira no mercado paranaense e hoje é sócio e diretor da produtora paulista Delicatessen Filmes, que assina diversos comerciais para clientes como Kaiser, Sadia, Claro, Gol Linhas Áreas, Lacta, Banco Real, Nova Schin, Citroen, Microsoft, Skoll , entre outros.

Além de ser uma oportunidade de conhecer a trajetória do profissional, este WorkChopp contará com um show especial da banda paranaense Blindagem, em comemoração a abertura oficial dos eventos do CCPR este ano. A palestra começa às 21h, a casa abre às 18h e é importante chegar cedo para que todos possam se acomodar antes do início da palestra. O Clube também recomenda que seja feito reserva de mesas para garantir um bom lugar. A entrada é gratuita até às 21h, sendo que os sócios do clube ganham o primeiro chopp e neste primeiro evento do ano, os sócios presentes também ganharão um chaveiro vip do Joker's que dá direito a vantagens especiais no Jokers.

Em Tempo:

WorkChopp 2008

Dia 21 de fevereiro

Local : Jokers – Rua São Francisco, 164 – Centro Histórico

Horário: 21 h

Entrada gratuita até às 21h

Informações através dos telefones do CCPR, (41) 3253-7180 – (41) 3252-2353, ou do e-mail anavic@ccpr.org.br.


A dificuldade do networking no gerenciamento da carreira do profissional de marketing


Está se tornando um verdadeiro desafio para a maioria dos executivos de marketing reconhecer que um dos principais pilares de suas carreiras depende de quão eficiente é a administração da sua rede de relacionamentos, ou melhor, de seu networking.


Essa habilidade tão simples e, ao mesmo tempo, tão complexa, vem sendo exigida cada vez mais daqueles que necessitam dela para a sua sobrevivência no mundo corporativo – aqueles que optaram por seguir a carreira corporativa.


Face às exigências da função e do ambiente sob pressão em que se encontra a maioria desses executivos, estes, quase sempre, não dispensam a energia e o tempo necessários para construir e manter uma rede de contatos profissionais. Afinal de contas, não têm tempo!


Essa desculpa já não justifica a falta de cuidados com a carreira.
Criar grandes campanhas publicitárias, desenvolver estratégias vencedoras de comunicação com seu público-alvo, conquistar prêmios internacionais, dentre outros feitos, não é suficiente para garantir a empregabilidade dos executivos de marketing.


O profissional deve, sobretudo, saber que a sua exposição no mercado é fato indispensável para que seja conhecido e reconhecido pelos sucessos alcançados. É o networking a ferramenta com que o executivo deveria se preocupar para garantir sua sobrevivência.
Para tanto, deve saber distinguir o contato amigo, aquele com quem tomamos um chope no final de semana, do contato profissional, ou seja, o contato que, na maioria das vezes, não conhecemos e fomos apresentados por outro profissional anteriormente (por isso o termo rede). O objetivo desse contato será o de aproveitar aquele momento para troca de informações, no qual um leva informações relevantes e, ao mesmo tempo, recebe outras tantas que irão mantê-lo, além de tudo, bem informado sobre outros segmentos de mercado. Ao mesmo tempo, fará com que seu interlocutor conheça suas histórias de sucesso. É um processo de troca e exposição.


Por outro lado, o contato de networking não deve se restringir apenas ao círculo do mercado em que o profissional se encontra naquele momento. Ele deve se expandir na rede, abrindo oportunidades de relacionamento noutros círculos profissionais. O executivo de marketing de uma corporação deveria se expor também junto às mídias e fornecedores de produtos e serviços da sua empresa, ou seja, num movimento anterior e posterior ao mercado em que atua. É exatamente essa expansão que irá fortalecer sua exposição e, conseqüentemente, sua empregabilidade.


Mas, a pergunta que fica é: como o profissional deve construir uma rede que, ao mesmo tempo, seja eficiente e permita que ele continue administrando seus compromissos com a função que exerce no momento?


Poderíamos citar algumas alternativas bastante factíveis, mas, uma delas tem sido a que mais recomendo quando sou solicitado sobre o assunto em meus contatos diários: reserve um almoço por semana para se encontrar com um profissional que nunca tenha visto, mas que tenha sido apresentado por outro profissional. Isso, sem dúvida, não é algo tão simples, pois vai exigir muita pesquisa sobre quais mercados acessar e, conseqüentemente, quais executivos contatar que irão lhe ajudar a acessar esses mercados. Você deve reservar tempo para essas atividades: pesquisa de mercado, lista de empresas-alvo e de principais contatos e, ainda se preparar para conduzir a reunião, uma vez que é você quem a solicita. Lembre-se: é uma troca.


Após o contato feito, você deve manter o vínculo, para assegurar solidez na rede. Se você não cria um vínculo no primeiro encontro, dificilmente irá conseguir se relacionar com o outro profissional ao longo de sua carreira.


Os assuntos discutidos, os planos individuais conversados, existem muitas oportunidades de criar o vínculo. Por exemplo, um plano de iniciar um curso de MBA de seu contato pode ser o motivo de enviar um e-mail, após quatro ou cinco meses, perguntando à este se já iniciou o curso, se está gostando, e assim por diante.


Posso garantir que, após 12 meses, se você mantiver o vínculo com apenas metade desses contatos, sua rede será extremamente poderosa, atraindo oportunidades de novos empregos, criando novas fontes de informações, novas alternativas de investimentos em novas competências, atraindo mais contatos, expandindo a sua rede, num círculo vicioso e extremamente produtivo.


Saiba que o networking é uma atividade que deve ser exercida por qualquer profissional, qualquer que tenha sido a carreira escolhida: mundo corporativo, atividade da consultoria, o empreendedorismo, a carreira acadêmica, dentre outras. Porém, no mundo corporativo, como dito anteriormente, o networking é um dos principais pilares de sustentação de um executivo de marketing.

 

Samir

 

por: Sami Boulos é diretor da Boulos, Calil Executive Search.


Prefeitura de SP busca saída para propaganda eleitoral


Devido à Lei Cidade Limpa, administração municipal quer que os anúncios dos candidatos sejam instalados apenas em residências e terrenos privados

A Prefeitura de São Paulo tentará impedir o quanto puder a instalação e distribuição de peças publicitárias de cunho eleitoral na cidade durante as eleições deste ano. A iniciativa deve-se às restrições da Lei Cidade Limpa, que proíbe anúncios em outdoors, painéis, faixas, cartazes e panfletos no município. O problema é que os limites da propaganda eleitoral são definidos pela lei federal nº 11.300, que se sobrepõe às medidas aplicadas na cidade.

De acordo com a legislação, a propaganda eleitoral dos candidatos pode ser realizada através de outdoors, banners e placas de até quatro metros quadrados instalados em terrenos e imóveis, pintura de muros privados e distribuição de santinhos. "Vamos tentar um meio termo para que a cidade não volte a ficar suja de publicidade. Nos próximos dois meses, devemos elaborar um texto básico para que as regras federais atendam ao máximo as posturas municipais", afirma Regina Monteiro, diretora de meio ambiente e paisagem urbana da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb).

De acordo com a diretora, uma das intenções é que as faixas e cartazes sejam colocadas apenas em casas e terrenos privados, e não nos espaços públicos. "Tenho certeza que cada pessoa irá tirar o anúncio de sua residência após o término do período eleitoral. Isso já não ocorre com as peças instaladas nas ruas", diz Regina. A lei federal permite propaganda eleitoral entre o dia 06 de julho e 05 de outubro. Após esse período, o candidato tem mais 15 dias para retirar o anúncio sem que seja multado pela Secretaria de Coordenação das Subprefeituras.

por Fábio Suzuki


quinta-feira, fevereiro 14, 2008

OS SEGREDOS DO MARKETING DO FUTURO


Dentro de dez anos só sobreviverão as empresas que tenham sido capazes de se adiantar à sua concorrência para assegurar a sua posição no mercado. E esta afirmação é válida para qualquer sector de actividade. Movemo-nos num mundo tão competitivo e tão rápido, que os esquemas tradicionais já não são suficientes para desenvolver um negócio. E uma das chaves para as empresas alcançarem o êxito será o marketing, mas não o marketing de sempre, mas o marketing científico e selectivo.

Se até ao momento qualquer empresa podia sentir-se tranquila pensando que tinha um bom produto e que só tinha que o envolver de forma adequada (produção, venda, promoção) para assegurar a sua sobrevivência, todos os fenómenos que estamos a viver nos últimos anos terminaram com este planeamento. Nenhuma empresa é nada sem um cliente e esse cliente é um bem apreciado que cada vez exige mais, tem mais informação – inclusive excessiva e pede que cuidem dele com um esmero absoluto.

O marketing adquire uma importância decisiva na vida das empresas, mas também viveu uma transformação completa. Todos os conceitos conhecidos como o marketing relacional ou as campanhas de publicidade massivas ou os mailing indiscriminados para atulhar as sofredoras caixas de correio de uns clientes que nem sequer sabemos se são os nossos, carecem já de sentido. O único que pode triunfar no futuro é o marketing científico, aquele que nos leve de uma forma eficaz e rápida a identificar os nossos clientes para sermos capazes de fechar com eles um ciclo mágico e imprescindível: captá-los, vender-lhes todos os produtos que são adequados para eles e retê-los.

Neste artigo vamos desmembrar quais são as chaves do marketing do futuro e que se resumem a: conseguir uma real orientação para o cliente dentro da empresa com um plano de clientes que permita realizar uma promoção selectiva e investir em cada segmento de clientela os recursos adequados para captar, reter e fidelizar aqueles que realmente nos interessam. Tão simples e tão complexo simultaneamente, mas como?

Vejamos por partes. Em todos os manuais modernos de marketing, em todas as conferências daqueles que consideramos gurus da matéria e um exemplo a seguir, escutamos falar de foco no cliente como se os responsáveis de marketing tivessem descoberto uma fórmula magistral. Como princípio básico, o foco no cliente para o qual se marca o produto como objectivo, está muito bem. Mas a pergunta é, que empresas estão realmente centradas no cliente? E, o que é mais importante, como o fazem?

Ter na mesa do despacho um cúmulo de pesquisas que supostamente falam do nosso cliente e o descrevem ou ter esboçado uma informação ilegível de 50 páginas com as conclusões de uma análise da nossa gestão das suas queixas, não é centrar-se no cliente. Ne sequer lhe é dedicar a maior parte do nosso tempo a pensar em como o agradar com novos produtos e serviços.

Se somos realistas, e devemos sê-lo pela saúde das nossas empresas, a maior parte das empresas continuam a funcionar com um foco de produto, mais ou menos disfarçado de orientação para o cliente. O seu funcionamento interno gira em torno do produto; a sua estrutura de quadro conta com product managers, mas não com segment ou client managers; e os seus esforços de promoção ajustam-se em conjuntos de produto, não de segmentos de clientes.

A orientação para o cliente é outra coisa muito distinta e começa pela inclusão de um plano de clientes dentro da empresa. O que é um plano de clientes? Trata-se de converter esses quatro P´s que foram sempre imprescindíveis no mundo do marketing: produto, produção, preço e promoção, numa adequada atribuição de recursos para cada segmento de clientela. Ou seja, não valem os blocos, os clientes somados numa lista interminável de códigos aos quais se bombardeia sem tom nem são todas as ofertas, todos os produtos e todas as comunicações.

No fundo, é um conceito muito básico. Se nem todos os clientes são igualmente rentáveis, igualmente caros ou baratos de captar e reter, nem o seu consumo é o mesmo nem tão pouco são as suas necessidades, porque tenho que lhes atribuir os mesmos recursos. Para muitos deles, os meus esforços de marketing são medíocres enquanto que para outros, estou a esbanjar o meu dinheiro de forma absurda.

Um primeiro passo básico é segmentar de forma adequada, ter claro quem é quem dentro da minha carteira de clientes e ter claro que recursos devo destinar a cada um desses clientes em função da sua relação com a minha empresa e das suas possibilidades de futuro dentro dela. Só dessa forma serei capaz de conseguir a máxima eficácia nos meus investimentos de marketing.

O marketing maciço não é a resposta. É possível que o tenha sido há alguns anos, quando nasceu a televisão ou quando a rádio permitia que um produto se posicionasse de forma rápida num mercado no qual não existia concorrência. Agora, com uma necessidade flagrante de atribuir os recursos de forma lógica e eficaz, é imprescindível que o marketing seja selectivo e assegure uma eficácia de impacto próxima dos cem por cento.

Com um consumidor cada vez mais formado e exigente e uma saturação publicitária que o faz receber na ordem dos 5.000 impactos distintos ao dia, diferenciar-se é essencial e essa diferenciação só chega quando ofereço ao cliente, a cada cliente com o seu nome e apelidos e necessidades concretas, aquele produto ou serviço que está realmente pensado para ele e não que vale para ele o mesmo que para todo o resto da humanidade.

Este mesmo processo de selecção, de segmentação adequada dos clientes, deve implicar necessariamente a rede de vendas. A maior parte das empresas, as empresas com product managers que continuem centradas no produto e fazem promoções maciças respeitadoras da regra dos quatro P´s, têm também uma rede comercial composta por uma infinidade de repositores de produto, que não podem converter-se em vendedores porque toda a estrutura que os sustenta está mal centrada.

Os paradigmas do Novo Marketing passam, sem dúvida, por conceder cada vez menos valor aos famosos “quatro Ps” e substitui-los, como propõe Philip Kotler, pelos “três Vs”. Valor do cliente; valor da proposta; valor de empresa. No que respeita ao valor do cliente, uma afinada segmentação é absolutamente chave: Todas as empresas têm claro quais são os seus segmentos de clientes de maior valor? Mas no que se refere ao valor da proposta, a empresa deve ter medianamente claro que valor acrescentado quer contribuir com a sua oferta de produto ou serviço: se não vai supor claros benefícios nem evidentes reduções de custos...quiçá o produto ou o serviço não seja suficientemente bom. Por último, o valor da empresa, que os anglo-saxões definiriam mais como “value network”, deve fazer que a empresa se questione sobre as suas capacidades para revolucionar os seus sistemas de venda e distribuição, tal como fizeram as multinacionais com tanto êxito como a Dell ou a Ikea.

Identificar as expectativas de valor dos clientes potenciais; seleccionar os valores nos quais a nossa empresa está disposta a competir; analisar com rigor a capacidade da nossa empresa para responder a estas exigências de valor; comunicar e vender correctamente estes valores nas mensagens lançadas ao mercado e, finalmente, oferecer o valor prometido e melhorar constantemente os processos de geração e medição de valor da empresa são cinco passos chave para se adaptar aos novos desafios apresentados pelos ambientes progressivamente mais complexos.

Uma das características indispensáveis do Novo Marketing é que este deve ser concebido sempre, em qualquer momento das suas fases de desenvolvimento, desde a óptica do cliente. Se acabou o foco empresarial. E outra lei fundamental é que se equivoca quem crê que se trata de comprar e implementar ferramentas de software. A tecnologia é básica e ajuda, mas a orientação para o cliente é uma questão de cultura empresarial, de conceber estruturas e processos de uma forma diferente, de implicar todos e cada um dos profissionais da empresa e de acudir, se for necessário, a empresas externas que sabem como o fazer.

O mundo empresarial está repleto de directores que preferem acomodar-se e adoptar soluções tradicionais e difíceis de criticar nos conselhos. Mas a mediocridade nunca foi premiada na História em nenhum dos seus marcos. Os grandes êxitos, os directores que criaram escola, foram sempre fruto da inovação e deste património de audazes. E os audazes são uns poucos, aqueles que, dentro de dez anos, terão ganho anos-luz de vendas aos que não se atreveram a apostar de verdade.


segunda-feira, fevereiro 11, 2008

A PROPAGANDA ATÉ 2010

UMA PERSPECTIVA DO MERCADO PUBLICITÁRIO

 

Estudo elaborado em março de 2002. As agências de propaganda por décadas concentraram-se em criação de anúncios. A partir do final da década de 80 o mercado começou a sofrer grandes mudanças devido à evolução do comportamento do consumidor. As empresas mudaram de foco no produto para foco no cliente. A competitividade e exigências do cliente fizeram com que as empresas revisem novamente seu foco.

A partir de 2000 começou-se a trabalhar mais intensamente no foco do cliente, com isto, novas mudanças estruturais do mercado. - Até a década de 80 as agências faziam apenas anúncio e cobravam altos valores. O principal atributo era ser criativo nos anúncios. Havia diversas agency house. - Na década de 90 as agências começaram a participar mais ativamente com a contratante nas definições de marketing, e a concorrência fez com que os valores cobrados fossem menores.

O principal atributo passa a ser planejamento. Drástica redução das agency house. - Neste novo milênio, as agências, mais ativamente, passaram a participar nas decisões e estratégias mercadológicas, conhecer a fundo o comportamento do consumidor e gerenciar boa parte da comunicação. Sofrem com a redução na remuneração, diminuição da verba publicitária e concorrem com comunicação alternativas, que estão ganhando maior proporção.

O principal atributo passa a ser planejamento e gerenciamento. Quase inexiste agency house. A tendência das empresas é concentrar-se em seu negócio principal, terceirizando atividades não relacionadas diretamente aos seus objetivos de negócios, usando cada vez mais os serviços de especialistas externos. Apesar de ainda ser novo no Brasil o conceito de terceirização de manufatura, finanças, contabilidade, distribuição, marketing etc.

A pressão para reduzir os custos provavelmente aumentará a terceirização e o envolvimento entre contratante e terceirizados. A prestação de serviços crescerá em proporções maiores que os demais setores e o cliente exigirá muito mais. Os produtos sofrerão para diferenciar-se entre os milhares que existem e a novas tecnologias serão valorizadas.

O restante será commodity. Diante destas condições, para o ano de 2010, como será o mercado publicitário e a relação entre agência x anunciante x consumidor?

Como será o mercado publicitário do interior? Qual será a situação da pequena e média agência publicitária? Responder esta inquietude através de um estudo do futuro, Cenário na Visão Prospectiva, é o melhor meio.

Cenário prospectivo não busca acertar o futuro mas possibilitar criar estratégias vencedoras em qualquer ambiente a porvir. Nos cenários não se projetam tendências, mas as quebras de tendências, que podem ser oportunidades ou ameaças. Há três possíveis cenários futuros: Um compromisso maior; Aperfeiçoamento e mudança de foco; Melhoramento contínuo.

Não cabe escolher o mais provável, pois ninguém sabe como será o futuro, mas considerar ambas possibilidades na formulação de estratégias corporativas. Um Compromisso Maior O fato de o anunciante procurar alguém que o oriente mercadologicamente é uma oportunidade para a agência assumir mais este papel. A interação e os laços de relacionamento serão mais duradouros e fortes.

A preocupação maior será formar parceiros e não fornecedores. Apesar da maior importância do endomarketing e da responsabilidade social, a divulgação sempre terá maior importância, pois é o melhor meio de informar, lembrar e persuadir grande número de pessoas em curto espaço de tempo.

As agências de propaganda gerenciarão a agência de marketing direto, empresa de promoção de venda; empresas de pesquisas; agencia de internet (digital); empresas de design (marcas, rótulos e embalagens). As agências de propaganda assumirão uma postura de gestoras da comunicação do cliente nas mais variadas áreas. Os anunciantes procurarão agências comprometidas com resultados e que consigam viabilizá-lo independente do tamanho.

Mercado promissor serão as cidades metropolitanas do interior, gerando assim, uma proliferação de redes de agências do interior. Intensificará os contratos regendo ganhos das agências sobre os ganhos dos anunciantes, muito aplicado na Europa e EUA. Esta forma possibilitará um incremento financeiro para as agências e satisfatório para o anunciante.

O recebimento de comissão será visto com descrédito pelo mercado e o anunciante assumirá as compras. A fidelização por marcas será mantida através de um grau maior de diferenciação ente as líderes e as seguidoras. Haverá uma grande redução das marcas líderes. Elas serão mais caras, evidenciarão sua tradição em qualidade e as ações de responsabilidade social, ambiental e cultural. As marcas seguidoras terão preço menor, serão em maior número com agilidade e qualidade.

A maior dedicação das empresas com o cliente abrirá canais de relacionamento direto e com espontaneidade. O cliente interagirá com a empresa para a melhoria dos serviços e produtos. A expansão da comunicação virtual e comércio eletrônico farão com que as agencias digitais cresçam mais que as agências de propaganda e abrirão portas ilimitadas a bons profissionais. As agências digitais trabalharão sob o direcionamento e ao mesmo tempo, darão suporte as agências de propaganda.

O sistema digital de rádio e tv criarão novas as formas de anunciar e modificarão o comportamento do consumidor. A facilidade em monitorar os dados ajudará as agências a serem mais eficazes. Os transtornos sociais (violência), impactos ambientais e preocupação social e cultural farão surgir empresas especializadas divulgar em promover ações para captação de recursos em prol dessas entidades de cunho social.

O melhoramento econômico derivado da moralidade política proporcionará crescimento na produção agrícola e industrial, investimentos de recursos externos e superávit comercial. O bom estágio na economia fará surgir grande número de marcas (produtos e serviços) e para diferenciarem-se necessitarão de uma eficaz ação mercadológica.

Aperfeiçoamento e Mudança de Foco O endomarketing e responsabilidade social serão complementares para valorização das marcas e empresas especializadas coordenarão esta função. A divulgação continuará sendo a melhor forma de construir marcas e não sofrerá profundo impacto de verba. O mercado dará ritmo aos negócios e exigirá qualidades e vantagens mais expressivas. A especialização será marcante para o sucesso tanto para anunciantes como para agências.

As agências de marketing direto, empresas de promoção de venda, agências de propaganda, consultorias em marketing e marcas, empresas de pesquisas, agencias de internet (digital), e, empresas de design (marcas, rótulos e embalagens), terão espaços mais bem definidos e todos trabalharão coordenadas pelo anunciante. A remuneração das agências estará diretamente ligada a sua capacidade de negociação, desempenho conseguido para o anunciante e percepção do consumidor. O recebimento de comissão será pouco aceito pelo anunciante.

O mercado publicitário das cidades metropolitanas do interior crescerá em proporções muito maiores que os das capitais, sem contar que a concorrência será menor. A apreciação pelas marcas líderes será afetada em alguns casos e o consumidor, gradualmente, passará a preferir marcas politicamente corretas e que tenham qualidade, independente da posição que a marca ocupa no mercado. Poucas empresas conseguirão fidelizar os clientes, devido ao maior grau de exigência e indiferença deles, bem como o aumento da concorrência.

A comunicação virtual e o comércio eletrônico terão expansão maior que outros setores. Porém a fomentação de bons profissionais e o baixo investimento inicial para operação, gerarão uma oferta e demanda desequilibrada. Poucos ganharão grandes quantias. Também surgirão muitas campanhas independentes da internet com bons resultados.

O aumento nas exportações, estabilização da economia e da inflação, falta de credibilidade política, integração dos dados nos mais diversos meios, surgimento da tv e rádio digital, o estresse social (violência, poluição, infraestrutura, saúde, trabalho, etc), somados com o rigor na fiscalização e a maturidade (indiferença) dos clientes farão com que somente as empresas qualificadas, competitivas e sérias se mantenham no mercado. É o “peneirão” dos incompetentes. O Brasil evidenciará sua vocação para o agronegócio. As boas safras e o resultado com as exportações de toda a cadeia produtiva agrícola, darão um novo gás para a economia e amenizará problemas sociais.

Uma nova gama de anunciantes surgirão para concorrer ativamente no mercado internacional. Melhoramento Contínuo Dois acontecimentos são inevitáveis: 1º O anunciante se aproximará de alguém em quem confie para orientá-lo mercadologicamente, independente se for agencias ou consultorias; 2º Diminuição percentual da verba para divulgação gerenciada pelas agências de propaganda.

A verba de comunicação será distribuída em 3 áreas: • Endomarketing com aumento na participação – será prioridade para as empresas, devido às exigências dos clientes, o despreparo (conhecimento, perfil, comportamento, integração) da mão-de-obra e para formar equipes cooperantes. • Responsabilidade Social (social, ambiental e cultural) com aumento na participação – as empresas politicamente corretas terão preferência do consumidor. A intensificação das ações em benefício social é certa. Os anunciantes também cobrarão das agências uma postura social. • Propaganda com diminuição na participação – haverá outras divisões da verba entre: agência de marketing direto, empresa de promoção de venda; agência de propaganda; consultoria em marketing e marcas; empresas de pesquisas; agencia de internet (digital); empresas de design (marcas, rótulos e embalagens).

As divulgações das realizações sociais terão amplitudes maiores. Os anunciantes localizados nas cidades metropolitanas do interior, mas com divulgação nacional, procurarão agências com estrutura nacional, e as agências nacionais entrarão no interior com estruturas mais compactas e competitivas (afiliações). A disputa por preço continuará e as margens ficarão menores gerando sérios riscos financeiros para agências e anunciantes. A expansão da comunicação virtual e comércio eletrônico farão com que as agencias de internet (digitais) cresçam, pelo menos, três vezes mais que as agências de propaganda.

Elas estenderão sua área de atuação para outros tipos de mídia digital além da internet, como tv, rádio e celulares. Os anunciantes procurarão diretamente as agências digitais e estas criaram campanhas especificas e de grande projeção. A tecnologia digital (tv e rádio) possibilitara números precisos de audiência, e os anunciantes cobrarão retornos mais precisos. As agencias de propaganda, para manterem-se em situação de destaque no cliente, ampliarão o leque de serviços estratégicos e multi-áreas. Buscarão tornar-se um misto de agencia de propaganda com consultoria em marcas e mercadológica. Conciliarão os ganhos com base no serviço aplicado e resultados obtidos, o anunciante preferirá não pagar comissão.

O recebimento de comissão será restrito as agências que posicionarem exclusivamente em propaganda. A incerteza das alterações no quadro político e o rigor das fiscalizações inviabilizarão diversos empreendimentos. Forma-se uma recessão interna, mesmo estando às exportações em alta, trazendo divisas para o Brasil, pois os juros elevados conterão o consumo. As alterações climáticas afetaram o agro-negócio e toda a cadeia produtiva. Haverá ondas de maiores de recessão (quebra de safra) e ondas menores de crescimento (super safra). Abre-se um novo campo para divulgação dos produtos exportados e do agronegócio.

O MERCADO PUBLICITÁRIO

UM PANORAMA DO MERCADO VISTO DE FORA DO EIXO SÃO PAULO - RIO


1. Discorrer sobre o mercado publicitário exige, necessariamente, uma análise das limitações do mercado brasileiro de anunciantes, e esse reflete, por sua vez, a conformação da sociedade em seus aspectos econômicos, políticos e sócio-culturais.


2. Considerado até o início da década de 1990, pela Organização das Nações Unidas, um país subdesenvolvido, ou seja, de terceiro mundo, o Brasil ganhou um outro "status" a partir do final dessa década. A globalização econômica impôs ao país a condição de "economia emergente", visto que a política econômica do plano real, implantada pelo Presidente à época, Itamar Franco, possibilitou a entrada de milhões de brasileiros no mercado consumidor, ampliando assim a oferta de produtos e serviços para um segmento da população até então distante dos hábitos de consumo. Esse crescimento da produção e do consumo brasileiros repercutiu, consideravelmente, sobre o volume de negócios publicitários, refletindo a mudança de mentalidade das organizações competitivas. Grandes organizações como a Nestlé destinam, atualmente, 50% do orçamento do marketing para a publicidade.


3. No entanto, esse volume de negócios publicitários não é proporcional e nem tão significativo quanto o registrado na economia nacional. Para se ter uma idéia, uma sondagem feita pelo SEBRAE junto às 1.463 micro e pequenas empresas, revela que os recursos destinados por elas à comunicação divulgação e marketing foram da ordem de 0,3% do capital conseguido para implantação dos negócios. Ou seja, esse pequeno percentual de recursos destinados à comunicação indica que o uso do entendimento de forma elaborada, profissional, planejada e com um mínimo de técnica, dentro das pequenas e micro-organizações, é quase inexistente. Pode-se concluir que há um desconhecimento e falta de uso da comunicação como estratégia para incrementar novos negócios.


4. O Brasil é o quinto mercado publicitário no mundo, segundo a Associação Brasileira de Agências de Publicidade, classificadas em seis categorias, segundo o critério de movimentação de verbas, 80% das agências de publicidade e propaganda brasileiras está na categoria seis, ou seja, entre as que movimentam o mais baixo volume de verbas. Apenas 13% das agências nacionais atingiram a categoria cinco.


5. O desconhecimento de elementos básicos na relação negócio-consumidor, como públicos-alvo e estratégias eficientes para se usar as mídias, faz com que 68% dos novos negócios no Brasil fechem antes de completar um ano de funcionamento, isso é que se chama de a comunicação de Pequenas Empresas, de "analfabetismo em comunicação". Sem dúvida, essa é uma das maiores limitações ao crescimento do mercado de anunciantes e, conseqüentemente, um dos impedimentos à expansão dos negócios em comunicação. Junto a esse desconhecimento do papel da comunicação publicitária como agente persuasivo suscitador de desejos e estimulador de novos hábitos de consumo, atitudes e comportamentos, está a compreensão errônea entre anunciantes e o empresariado de que investimento é "gasto". Esses dois fatores, aliados à ausência de políticas de investimentos para crescimento estratégico das empresas, compõem o quadro de dificuldades desse mercado.


6. Estudiosos e profissionais da Publicidade e da Propaganda Brasileiras, vislumbram uma perspectiva positiva de crescimento do mercado de trabalho para o egresso de Publicidade a partir de mudanças significativas nos negócios da propaganda. As agências serão em menor quantidade, no futuro, mas se associarão a outras empresas de comunicação e fornecedores de serviços, capazes de atender às estratégias dos clientes. A propaganda será cada vez mais importante como arma de competição entre marcas e haverá de se apropriar de outras formas de comunicação para introduzir novos conceitos e idéias sobre consumo. A compreensão que ficou entre os debatedores é que, mesmo as agências se internacionalizando, haverá sempre a necessidade de agências e profissionais nacionais interagindo, culturalmente, com o consumidor.


7. Pode-se prever que a publicidade sofrerá muito mais no seu processo criativo as influências da globalização, mas não perderá de vista, na sua comunicação, os traços culturais locais. Além do mais, vislumbra-se nessa nova economia mundializada o incentivo à abertura de novos negócios e ao surgimento do pequeno empresário a partir de políticas de incentivo ao empreendedorismo, haverá, sem dúvida, uma expansão de oferta de trabalho na área, posto que a sobrevivência do pequeno empresário depende, sobretudo, de estratégias de comunicação. Se compreendermos propaganda como uma das ferramentas do marketing que buscam vender um produto, serviço ou idéia, veremos que ela continua tão necessária quanto tem sido desde o seu surgimento.


8. Outros fatores geradores de crescimento de mercado de trabalho são as mudanças comportamentais, decorrentes das novas tecnologias. Elas ampliam e facilitam a oferta de serviços, atendendo a uma exigência básica do consumidor hoje que é a segurança. A venda de produtos através da mídia on-line e o recebimento do produto ou serviço, em casa ou no local de trabalho, mostra-se um dos negócios em franca ascensão. E isso representa nova opção de trabalho para o publicitário, assim como as ações de cidadania e do consumerismo, ou seja, das forças sociais que procuram e defendem um melhor tratamento para o consumidor. Essas novas forças sociais demandam serviços na área de educação, da saúde, do espaço urbano, do ecossistema, comportamento social e dos meios de comunicação comunitários.


9. A presença de novos meios de comunicação de massa, como as emissoras a cabo e a internet possibilitou a segmentação do mercado por religião, etnia, sexo, opção sexual, idade e minorias, tudo isso requer estudos e pesquisas específicas sobre cada segmento mercadológico, assim como estratégias comunicacionais adequadas a cada perfil de classe e categoria de consumidor. A conseqüência é a multiplicação e a diversidade do mercado de trabalho.


10. O futuro da propaganda é menos romantismo e mais profissionalismo e o mercado não vão ficar menor e sim se expandir para outras áreas da comunicação. Haverá mais empregabilidade nas agências de marketing de relacionamento, nas agências de promoção, nas agências de design, pois são os canais em expansão. A grande transformação no marketing e na propaganda ocorrerá com a internet, por ser um novo ambiente de negócios. A possibilidade é de que tenhamos a interatividade de todos os meios, provocando assim a grande transformação na maneira como se pratica a comunicação. Isso implica, na visão desse publicitário, que se deve ter maior conhecimento sobre o consumidor e seu comportamento, e só os profissionais dessa área que passaram e passam pelo ensino na academia têm formação adequada para isso.


11. O Estado e a atividade publicitária - O Rio Grande do Norte é um dos estados que mais cresceram na região Nordeste, superando os estados da Bahia, Ceará e Pernambuco. Pela variação dos últimos cinco anos, o Brasil teve um crescimento no Produto Interno Bruto de 14,86% e a região Nordeste um crescimento de 23,58%. O estado do Rio Grande do Norte ultrapassou os 23% no crescimento do PIB. São as conseqüências de uma política econômica e de gestão empresarial planejada pelo governo estadual, fomentando o investimento do empresariado local, o estado tem 2,9 milhões de habitantes e uma arrecadação anual de R$ 332 milhões de reais de ICMS, garantidos a partir de uma política de incentivos fiscais como o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial, que atende a empresas novas ou revitalizadas; o Programa de Apoio à Utilização do Gás Natural e os Distritos Industriais, onde se concentram as maiores gerações de empregos e o efeito multiplicador de indústrias de médio e grande porte no Rio Grande do Norte, os produtos industrializados representam 49% do total das exportações e, de acordo com o Planejamento Econômico do Estado, eles deverão superar as exportações dos produtos básicos nos próximos cinco anos. As exportações do Rio Grande do Norte estão concentradas no algodão, melão, açúcar, camarão, lagosta, castanha de caju, sal, pescado, banana, tecidos, cera de carnaúba, couro, peles e confeitaria. As áreas em desenvolvimento no estado são ciência e tecnologia, setor primário, carcinicultura e piscicultura, qualidade de vida, meio ambiente, turismo, agronegócios e mineral.


12. Considerado pelos estudiosos como um fenômeno mundial, o turismo é o setor que apresenta um maior dinamismo socioeconômico no Estado. Os investimentos feitos pelo Programa de Desenvolvimento do Turismo e Governo do Estado em infra-estrutura e serviços públicos foram de U$ 690 milhões. Essa política de investimento no turismo estadual desencadeou um planejamento de comunicação de massa intensa e sistemática, milhares de exemplares e folhetos foram produzidos e distribuídos, divulgando os atrativos de 14 municípios do Estado. Além disso, o Banco do Nordeste um dos financiadores do turismo exige a inclusão de verba específica para ações de marketing nos projetos que solicitam financiamentos do banco.


13. A pedagogia do curso de Publicidade e Marketing busca espelhar um publicitário preparado tecnicamente para lidar com as tecnologias manuseadas na profissão, mas, sobretudo um indivíduo ético e consciente de seu papel como agente político de mudanças no ambiente social, essa pedagogia apresenta paradoxos e desafios. Paradoxos porque, mesmo numa instituição privada, há compromissos éticos com a educação e formação de profissionais, realçando na vivência universitária atitudes e valores voltados para a cidadania. Por isso, é necessária uma ação interdisciplinar do ensino e educação, visto que qualquer processo ético de formação está comprometido, também, com a reestruturação, preservação e construção da cultura local, regional e nacional. Conforme espelha o currículo, nos dois primeiros anos o acadêmico entra em contato com o referencial histórico da atividade publicitária, faz as suas descobertas sobre essa profissão, dialoga com os grandes autores do pensamento filosófico contemporâneo e da ciência da comunicação, exercita atividades técnicas elementares e passa a conhecer, com mais profundidade, a economia, a história e o turismo.


14. Estratégias para a formação de novos anunciantes: Considerando o crescimento populacional a sua expansão econômica, e a importância da comunicação publicitária nas economias de mercado e no desenvolvimento social, uma adequação do currículo, incorporando as disciplinas História, Economia e Turismo, ampliando os conhecimentos sobre a nova economia, o turismo e a história do Estado. Assim o Curso propicia ao egresso uma visão dos negócios e do poder de expansão dos mercados de serviços que giram em torno desse segmento. Ao mesmo tempo, esse conhecimento estimula o espírito criativo e empreendedor, tão necessário ao profissional publicitário. O contato com o terceiro setor através da inclusão da disciplina Empreendedorismo em Comunicação e Marketing e ressalta esse espírito no egresso, mostrando-lhe possibilidades para montar negócios.


15. Concluintes selecionados pelo Curso, organizados sob a forma de agência, fazem estágio de um ano, remunerado, sob a supervisão de um professor. Eles prospectam clientes que nunca tiveram experiência com a comunicação publicitária. Identificado o problema de comunicação da empresa e definida a verba do cliente, os alunos estagiários planejam campanhas, criam peças, produzem marcas e recriam o visual das organizações. O resultado desse convênio aponta um crescimento concreto no mercado de anunciante. Em um Almoço de Negócios o Curso reúne, uma vez por ano, o empresariado local para um painel sobre a comunicação como instrumento de sustentação de marcas e estratégias de crescimento das organizações. A estratégia da Exposição de Promoção e Merchandising, organizada pelo alunos atrai empresários e investidores em comunicação para lançar produtos dentro do espaço universitário e conhecer os talentos dos futuros profissionais que se transforma em uma das estratégias mais eficazes na ampliação do mercado e um novo conceito de comunicação publicitária obedecendo critérios mais ortodoxos da comunicação organizacional e do marketing.


16. Na execução do Projeto Experimental, há uma orientação pedagógica para a exploração de temas sociais em campanhas publicitárias. É a contribuição cidadã que o Curso dá à sociedade, bem como uma oportunidade para o graduando exercitar a sua cidadania, descobrindo que a criatividade é tão estratégica na veiculação de um produto, serviço ou idéia, quanto o conhecimento teórico da comunicação é eficaz na mudança de comportamento.


17. CONCLUSÃO
Apesar do anunciante nacional apresentar limitações sobre a compreensão da comunicação publicitária e as vantagens que esse traz para o crescimento da economia, o mercado publicitário brasileiro cresceu nos últimos anos e hoje é o quinto do mundo.
Há uma nova configuração na composição do mercado publicitário brasileiro, a partir das influências da globalização e das exigências que as novas organizações fazem, mas, não há como se desfigurar da cultura e linguagem nacionais e locais.
As perspectivas de empregabilidade para o egresso de Publicidade e Marketing são positivas, porém, o mercado em que esse egresso irá atuar será bem diferente do que se apresenta hoje.


autor: Alexandre Portela Barbosa - Administrador - RN

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