segunda-feira, fevereiro 09, 2009

ANTÍDOTO PARA A CRISE

O antídoto para a crise econômica é o diálogo

 

jImmy

 

Por Jimmy Cygler:

Bolsas de Valores em queda, aumento do dólar, ameaças de quebradeira geral e mais uma série de outras notícias apavorantes sobre os reflexos globais da crise econômica deflagrada pelos Estados Unidos  está deixando muita gente de cabelo em pé. Será que o mundo vai acabar? Para as empresas que se deixarem paralisar pelo medo, provavelmente sim. Mas para as que decidirem enfrentar a tormenta com coragem e criatividade, o momento pode ser a grande oportunidade para crescer e se fortalecer.

A história está recheada de exemplos desse tipo. As grandes fortunas e os maiores conglomerados empresariais nasceram e se firmaram em períodos de crise econômica. Isso porque ao invés de se encolherem ante um cenário desfavorável, os empresários à frente dessas organizações tomaram atitudes arrojadas e corajosas, usando e abusando da criatividade para ocupar os espaços deixados em aberto pelos que bateram em retirada. É o que estamos vivenciando no momento atual.

E como sempre ocorre em períodos de crise, o primeiro sintoma é a redução do crédito, o que impacta na diminuição das vendas de bens e serviços, principalmente os de maior valor, e provoca um efeito em cascata, atingindo todos os segmentos da economia. O melhor antídoto para reverter essa situação - que pode e deve ser usado pelas empresas - é o diálogo. Mais do que em qualquer outra época é preciso fortalecer todos os meios para estar o mais próximo possível de clientes, fornecedores e demais parceiros de negócios e, sem dúvida, nada é mais indicado do que os canais de comunicação interativos como telefone, celular e email. É por meio deles que as empresas se aproximam de seus públicos e em conjunto, podem ser equacionadas as melhores saídas.

Óbvio que dependendo do porte da empresa e da sua base de clientes é impossível estabelecer esse diálogo com todos em curto espaço de tempo e com a urgência necessária. É nesse sentido que as prestadoras de serviços de contact center podem se tornar importantes aliadas. Com a soma de competências é perfeitamente possível estabelecer, a toque de caixa, uma estratégia azeitada e desenvolver ações em várias frentes, disparadas através de emails, telefone, ou mesmo pelo envio de mensagens instantâneas via celular.

O importante é que o cliente se sinta amparado e de que existe, de fato, um ser humano do outro lado da linha interessado em ouvi-lo, e melhor do que isso, em atender às suas solicitações. Fale com ele, renegocie os prazos de pagamento, ofereça novos serviços, encante-o com um atendimento personalizado, valorize suas opiniões e sugestões. Lembre-se de que mesmo em tempos difíceis, as pessoas precisam se alimentar, se vestir, e consumir uma série de produtos. A crise pode encolher o mercado, mas não tem o poder de acabar com ele. E, certamente, quem consegue enxergar isso e as oportunidades que esses momentos trazem, sairá vencedor.

* Jimmy Cygler é CEO da Proxis, empresa de contact center, professor de MBA da ESPM e autor do livro “Quem mexeu na minha vida”, editado pela Elsevier. diretoria@proxis.com.br .

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