quarta-feira, junho 03, 2009

CASA COR 2009

‘Bangalô’, por Dado Castello Branco

Em 60 metros quadrados de área, a ideia foi criar um ambiente inspirado nos bangalôs que hoje existem nas ilhas Maldivas, com cara rústica, aconchegante, mas muito chique e despretenciosamente elegante.

Dado Castello Branco - Bangalô 1

Para fugir da fórmula batida dos bangalôs erguidos na Bahia, Dado fez as paredes e as tesouras do teto em madeira, e a guarnição do forro em bambu, além do piso, utilizando-se de madeira certificada de reflorestamento da Casa Fortaleza, que imita a de demolição. Encimando a edificação, um telhado de taubilha industrializada também em madeira certificada.

Dado Castello Branco - Bangalô 3

Para imprimir o clima e esquentar o ambiente, Dado lançou mão da passadeira ‘jogim’, da by Kamy, uma espécie de manta que os orientais assentam no chão para fazer refeições ou mesmo como cortina para forrar tendas nas áreas desérticas. Os móveis são da Etel Carmona e foram desenhados a quatro mãos com  o arquiteto (cama com dossel, criados-mudos e mesa), excetuando-se a poltrona, desenhada, também a quatro mãos, com a Dóris, da Equanon.

Dado Castello Branco - Bangalô 2

A monocromia do branco nos tecidos da roupa de cama da Trousseau ganha vida com a luz natural que incide através dos brise-soleils. A iluminação é da Lumini, com exceção das duas luminárias provenientes de Nova York, assinadas por Alisson Berger e Alis Bittencourt.

Destaques do espaço: a sala de banho, que ganhou banheira inglesa, lançamento da Interbagno; e a cozinha, lançamento da Viking.

 

‘Spa Deca’, por Dado Castello Branco

Em uma área de 300m², o arquiteto criou um Spa inspirado nos melhores do mundo, privilegiando o conforto e o aconchego para atingir o máximo de saúde e bem-estar, trabalhando de forma subliminar os aspectos sensoriais para manter o nível de experiência o mais alto possível.

Partindo da premissa de que tudo o que é percebido nas instalações está diretamente associado à qualidade dos serviços oferecidos, Dado repensou os conceitos de humanização, tecnologia, conforto, qualidade total, modernidade e segurança, para, assim, produzir um espaço agradável e acolhedor, que traduza tranqüilidade e irradie boas sensações.

Para fugir das fórmulas já concebidas e resgatar o aspecto zen do Oriente, Dado fez a fachada com seixo verde, proveniente da Indonésia, exatamente para integrar o ‘Jardim da Vila com Piscina’. Além disso, instalou um pequeno jardim interno e o coroou com um espelho d’água e carpas.

As cores suaves de bege e branco foram trabalhadas de modo a promover ao máximo o relaxamento. A parte interna ganhou iluminação natural de brises-soleils e foi dividida em 4 grandes nichos: uma área de espera e descanso; uma sala de massagem para casal; uma sala de banho e cromoterapia; e um espaço para sauna.

O piso é todo em limestone e o forro, em madeira castanha, combina a mesma tonalidade da utilizada no ‘Bangalô’.

Na elegância das linhas retas e puras surgem as chaises e as camas de massagem, lançamentos da Etel Carmona. Já, a iluminação artificial, é toda La Lamp.

Enfim, tudo tratado com acuidade para que ao utilizar as dependências do Spa o cliente possa se abstrair ao máximo possível, saindo renovado e em harmonia consigo próprio.

 

‘Jardim da Vila com Piscina’, por Gilberto Elkis

Em 500 metros quadrados de área, a ideia foi criar um jardim de linhas contemporâneas com influências tropicais, baseado no empirismo adquirido ao longo da vida profissional de Gilberto Elkis. O jardim proporciona contemplação tanto para cidade quanto para praia ou campo.

O ambiente foi concebido em função da necessidade de equalizar dois níveis distintos do terreno (desnível de 1,30m). Para não restringir a circulação de transeuntes e, principalmente, de pessoas com mobilidade reduzida, como deficientes e idosos, a solução foi trabalhar o eixo de inclinação.

Um jardim de volumes, onde planos verticais e sobreposições são cortados por um deck de madeira, relaciona os dois níveis distintos. Dessa forma, os volumes que se apresentavam até então regulares, se transformam, adequando-se propositalmente ao plano inclinado.

Sendo a piscina o epicentro do projeto, espaços de convivência e contemplação foram distribuídos ao redor. A escolha dos diferentes materiais e a perfeita simbiose entre eles estabelece a união dos planos horizontais.

O resgate do ladrilho hidráulico que, dependendo da forma e da cor, nos dá a possibilidade quase caleidoscópica de milhares de leituras, juntamente com a  madeira usada no deck, pedia um terceiro elemento que estabelecesse o equilíbrio entre os materiais – o cimento queimado.

Uma imensa caixa negra (piscina) incrustada no deck de madeira, revestida internamente com pedras vulcânicas de coloração esverdeada, transborda água ininterruptamente por toda extensão.

Blocos pretos de pedra vulcânica dividem a ‘prainha’ e a parte mais profunda da ‘caixa negra’. Vasos chineses vitrificados vermelhos, em contraste com as matizes de verde, trazem a cor para o cenário essencialmente monocromático.

O partido arquitetônico adotado, ou seja, o grande diferencial do espaço é a acessibilidade.

Por sua vez, uma das soluções mais inovadoras foi aferida através da matéria-prima natural utilizada no revestimento interno da piscina – a pedra vulcânica Batu Hijau, de coloração esverdeada, originária da Indonésia.

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Para mais informações:

fmf\cc comunicação

fátima muniz freire & carlos calmon

tels.: 55  11  3032.6688 e 3811.9689

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